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Jeremias 31.31: “Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá.”

A Nova Aliança, proclamada por Jeremias e cumprida em Cristo, é a resposta definitiva de Deus ao problema do pecado. John Piper nos lembra que Deus, em Sua santidade e justiça, não ignora os pecados, mas os coloca sobre Seu próprio Filho. Em Cristo, nossos pecados são julgados e consumidos, de modo que Deus pode lidar conosco com misericórdia sem comprometer Sua santidade.

Hebreus 9.28 afirma que Cristo foi oferecido “uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos.” Isso significa que Ele levou nossos pecados em Seu corpo (1 Pedro 2.24), tomou sobre Si nosso julgamento (Romanos 8.3) e cancelou toda a nossa culpa (Romanos 8.1). O resultado dessa obra perfeita é que Deus, em Sua justiça, não nos condena, porque nossos pecados foram consumidos na morte de Cristo. Quando a Escritura diz que Deus se “esquece” dos nossos pecados, significa que Ele não os mantém mais como base para condenação. Eles foram definitivamente removidos.

A Nova Aliança e Israel
Jeremias 31.31 deixa claro que essa Nova Aliança foi inicialmente prometida à casa de Israel e de Judá. É crucial compreender que essa promessa não significa a substituição de Israel pela igreja, mas a inclusão dos gentios no plano de Deus por meio de Cristo. Romanos 11 adverte contra qualquer orgulho espiritual que leve ao antissemitismo ou à ideia de que Deus rejeitou Seu povo de forma definitiva. Paulo afirma que Israel continua sendo parte do plano redentor de Deus, e a plenitude da Nova Aliança ainda está para se cumprir em relação à nação literal de Israel.

A teologia da Nova Aliança nos chama a refletir sobre a profundidade do amor e da justiça de Deus. Ele resolveu o problema do pecado de forma definitiva, garantindo que tanto judeus quanto gentios, pela fé, pudessem entrar em um relacionamento vivo com Ele. Em Cristo, experimentamos a realidade dessa Nova Aliança: o perdão pleno e o acesso à presença de Deus.

Aplicação Prática
A Nova Aliança nos desafia a viver com gratidão e humildade. Somos chamados a reconhecer a profundidade do sacrifício de Cristo e a estender o mesmo perdão e misericórdia que recebemos aos outros. Além disso, devemos rejeitar qualquer forma de orgulho espiritual ou visão limitada do plano de Deus, lembrando que a salvação é pela graça, não por mérito ou linhagem.

Oração:
Senhor, louvamos-Te pela Nova Aliança em Cristo, que consumou nossos pecados na cruz e nos garantiu plena reconciliação contigo. Ajuda-nos a viver em gratidão por tão grande salvação e a refletir Tua misericórdia em nossas vidas. Dá-nos humildade para reconhecer Teu plano redentor para todos os povos, judeus e gentios, e a vivermos como testemunhas da Tua graça. Amém.

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