20250320 a renaissance style painting of a serene peaceful u3

1. Ideia Central:

O autor conclui o seu Evangelho afirmando a veracidade do seu testemunho como testemunha ocular dos eventos que registrou sobre Jesus, e reconhecendo a vastidão da obra de Cristo, que ultrapassa em muito o que foi escrito.

2. Principais Temas:

  • A identificação do autor como o discípulo que testemunhou e escreveu estas coisas.
  • A afirmação da veracidade do seu testemunho: “e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro”.
  • O reconhecimento de que Jesus realizou muitas outras coisas que não foram escritas neste livro.
  • A hipérbole sobre a impossibilidade de registrar tudo o que Jesus fez: “Se cada uma delas fosse escrita, penso que nem o mundo inteiro seria capaz de conter os livros que seriam escritos”.

3. Perguntas de Fixação/Reflexão:

  1. Como o autor se identifica nestes versículos finais do Evangelho? Qual a importância dessa identificação?
  2. O que o autor afirma sobre a veracidade do seu testemunho? Por que essa afirmação é crucial para a credibilidade do Evangelho?
  3. O que o autor reconhece sobre a quantidade de coisas que Jesus realizou durante o seu ministério terreno?
  4. Por que o autor escolheu registrar apenas alguns dos muitos feitos de Jesus? O que isso nos ensina sobre o propósito da escrita bíblica?
  5. Qual a figura de linguagem utilizada pelo autor para descrever a imensidão das obras de Jesus que não foram registradas? O que essa hipérbole significa?
  6. De que maneira esses versículos finais reforçam o propósito declarado anteriormente no Evangelho (João 20:30-31)?
  7. Quem é tradicionalmente identificado como o discípulo que escreveu o Evangelho de João? Qual a relevância dessa identificação para a autoridade do texto?
  8. O que a afirmação “e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro” sugere sobre a comunidade para a qual o autor estava escrevendo?
  9. De que maneira o reconhecimento de que Jesus fez “muitas outras coisas” expande nossa compreensão do seu ministério e da sua pessoa?
  10. O que a hipérbole sobre a impossibilidade de conter os livros nos ensina sobre a natureza ilimitada da obra de Cristo?
  11. Essa conclusão nos encoraja a buscar um conhecimento mais profundo de Jesus além do que está explicitamente registrado nas Escrituras? Como podemos fazer isso?
  12. De que forma a afirmação da veracidade do testemunho do autor nos ajuda a confiar na fidedignidade de todo o Evangelho?
  13. O que essa passagem nos ensina sobre a relação entre o que está escrito na Bíblia e a totalidade da realidade da vida de Jesus?
  14. Como essa conclusão nos motiva a valorizar e estudar as Escrituras, reconhecendo que elas contêm o essencial para a nossa fé?
  15. A hipérbole sobre os livros sugere que o que foi registrado é suficiente para o propósito de levar à fé e à vida eterna?
  16. De que maneira essa conclusão nos humilha ao reconhecermos a nossa capacidade limitada de compreender plenamente a grandeza de Jesus?
  17. O que essa passagem nos prepara para entender sobre a natureza da fé cristã, que se baseia no testemunho apostólico registrado nas Escrituras?
  18. Como podemos equilibrar o reconhecimento da vastidão da obra de Jesus com a importância de nos apegarmos ao que foi revelado nas Escrituras?
  19. De que forma essa conclusão nos inspira a contemplar a pessoa e a obra de Jesus com reverência e admiração?
  20. O que essa passagem nos ensina sobre a importância do testemunho pessoal na propagação do Evangelho?
  21. Como a afirmação da verdade do testemunho do autor se relaciona com a nossa própria responsabilidade de viver e compartilhar a verdade sobre Jesus?
  22. O que a menção de “estas coisas” se refere especificamente? Aos eventos narrados no Evangelho de João?
  23. De que maneira essa conclusão nos convida a uma leitura contínua e reflexiva do Evangelho, buscando aprofundar nossa fé?
  24. O que essa passagem final nos deixa como um legado e um desafio para a nossa jornada cristã?

4. Para Entender o Texto:

a. Texto em Contexto:

Estes dois versículos finais encerram o Evangelho de João, seguindo o relato da conversa entre Jesus e Pedro sobre o futuro do discípulo amado (João 21:20-23). Eles servem como uma assinatura e um comentário final do autor, reforçando a autoridade do seu relato e a magnitude do ministério de Jesus.

b. Esboço/Estrutura:

  • Versículo 24: Identificação do autor e afirmação da veracidade do seu testemunho.
  • Versículo 25: Reconhecimento da vasta quantidade de obras de Jesus não registradas, usando uma hipérbole para enfatizar esse ponto.

c. Antecedentes Históricos e Culturais:

Era comum no mundo antigo que os autores, especialmente em documentos de testemunho, afirmassem a veracidade do seu relato. A identificação como testemunha ocular conferia autoridade ao texto. A hipérbole era uma figura de linguagem frequentemente utilizada para enfatizar um ponto, sem a intenção de ser tomada literalmente.

d. Considerações Interpretativas:

A identificação do autor como o “discípulo que testemunhou estas coisas e as escreveu” geralmente é entendida como uma referência a João, o apóstolo. A afirmação “e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro” pode indicar que essa afirmação era compartilhada pela comunidade cristã primitiva que recebeu o Evangelho. A hipérbole sobre o mundo não ser capaz de conter os livros serve para enfatizar que o que foi registrado no Evangelho é apenas uma amostra da totalidade da vida e obra de Jesus.

e. Considerações Teológicas:

Esta passagem reforça a doutrina da inspiração e da autoridade das Escrituras. O testemunho de João é apresentado como verdadeiro e confiável. A passagem também nos lembra da imensidão da pessoa e da obra de Jesus Cristo, que transcendem qualquer relato escrito. Ela nos convida a contemplar a sua grandeza e a reconhecer a nossa capacidade limitada de compreendê-lo completamente.

5. Para Ensinar o Texto:

A ideia central desta passagem é a afirmação final do autor sobre a veracidade do seu testemunho e o reconhecimento da vastidão da obra de Jesus, que vai muito além do que foi registrado. Podemos ensinar que:

  • O Evangelho de João é um relato confiável e verdadeiro da vida e do ministério de Jesus, baseado no testemunho de uma testemunha ocular.
  • A obra de Jesus Cristo é imensa e excede a nossa plena compreensão.
  • O que foi registrado nas Escrituras é suficiente para nos levar à fé e à vida eterna.
  • Somos chamados a valorizar e a estudar as Escrituras como a Palavra de Deus.
  • Devemos contemplar a grandeza de Jesus Cristo com reverência e admiração.

Aplicações:

  • Confie na veracidade do Evangelho de João e em todo o testemunho das Escrituras.
  • Reconheça que a sua compreensão de Jesus é limitada, mas busque conhecê-lo mais profundamente através da Palavra e da oração.
  • Agradeça a Deus pela revelação que ele nos deu sobre Jesus Cristo nas Escrituras.
  • Compartilhe o Evangelho com outros, confiando no poder do testemunho apostólico.
  • Viva em resposta à grandeza de Jesus, buscando honrá-lo em tudo o que você faz.

6. Para Ilustrar o Texto:

  1. Imagine um fotógrafo que tira inúmeras fotos de um evento importante, mas apenas seleciona algumas para mostrar ao público. Essas fotos escolhidas capturam os momentos mais significativos, mas não representam a totalidade do que aconteceu. Da mesma forma, o Evangelho de João apresenta sinais e ensinamentos selecionados da vida de Jesus para revelar sua identidade e propósito.
  2. Pense em um oceano vasto e profundo. Um copo de água retirado do oceano pode nos dar uma ideia de sua natureza, mas não pode conter toda a sua imensidão. As Escrituras nos oferecem um vislumbre da profundidade e da grandeza de Jesus Cristo, mas sua plenitude é muito maior do que qualquer livro pode conter.
  3. Considere um amigo que lhe conta sobre uma viagem incrível que fez, compartilhando apenas os destaques e os momentos mais marcantes. Embora você não tenha vivenciado tudo, o que ele compartilha é suficiente para lhe dar uma ideia da grandiosidade da experiência. Da mesma forma, o Evangelho de João compartilha os momentos cruciais da vida de Jesus para que possamos crer e ter vida em seu nome.
Gosta deste blog? Por favor, espalhe a palavra :)

Posts Similares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *