Bem-vindo ao nosso curso online “Fundamentos do Evangelho”! Este é o quarto estudo da nossa série.
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Esta série busca responder às grandes questões da vida e explorar as maravilhas da existência humana, desde a complexidade do corpo humano até as realidades eternas.
Quem sou eu? Por que estou aqui? Para onde vou? Qual é a base da moralidade? Qual é a realidade última? Estas não são apenas perguntas, mas o início de uma jornada para descobrir a verdade sobre nós mesmos e o universo que nos rodeia.
Neste curso, você será guiado por uma série de estudos e discussões que irão desafiar, inspirar e equipá-lo para viver a vida com um propósito maior. Vamos mergulhar em tópicos como a estrutura fascinante do DNA humano, o funcionamento complexo do nosso cérebro e o papel vital do nosso sangue.
Este curso foi projetado para todos os que buscam respostas, sejam eles novos na fé ou aqueles que desejam aprofundar seu entendimento. Junte-se a nós nesta trilha de estudos para descobrir a majestade de Deus e a maravilha da Sua criação.
Por que Jesus é único?
Recentemente, enquanto esperava para fazer uma cirurgia, tive uma conversa interessante com uma enfermeira sobre nossas percepções de Jesus. Em certo momento, ela disse: “No final das contas, é tudo uma questão de ter fé, não é mesmo?” Notei que ela estava falando de fé como um salto no escuro. Então, decidi compartilhar uma história sobre o meu filho mais velho. Quando ele era pequeno, adorava saltar de cima de uma beliche direto para os meus braços. Uma vez, ele se afastou um pouco mais de mim, correu e pulou, gritando: “Me segura, pai!” O que deu a ele a coragem para fazer isso? Ele sabia que eu sempre o pegaria. Então, esse pulo dele era um ato de fé confiante, baseado em experiências passadas.
A fé, segundo a Bíblia, não é um salto no vazio. Pelo contrário, é uma reação a acontecimentos reais e possíveis que ocorreram na história. Acreditamos em Deus porque a existência Dele é a explicação mais plausível e sólida para o mundo em que vivemos. Confiamos na Bíblia não apenas por ser um documento historicamente acurado, mas também porque ela nos oferece uma visão de como a humanidade foi criada e das promessas de Deus para nos possibilitar um retorno à harmonia com Ele.
Para que a mensagem cristã possa fazer sentido, Jesus precisa ser único. A Bíblia tem que ser a revelação autêntica de Deus sobre si mesmo e a ressurreição precisa ser um fato histórico. Isso pode ser duro de aceitar para alguns, mas olhando tudo que já falamos, essa é a única conclusão lógica. Quando lemos a Bíblia, ela nos mostra o plano de Deus para a nossa salvação. Na história de Jesus, percebemos que Deus sempre quis enviá-lo. Ele não era só o Messias prometido, era muito mais; ele veio de forma milagrosa para mostrar não só como Deus é, mas também como a humanidade deveria ser. Jesus veio para tornar isso possível, cumprindo mais de 300 profecias sobre seu nascimento, vida, morte e ressurreição. Acreditamos que, por essas razões, Jesus é único e veio para cumprir um papel que ninguém mais poderia. Quando as pessoas dizem que ‘todas as religiões são iguais’, que todas falam do mesmo Deus, essas afirmações mostram que elas não entendem a verdadeira natureza de Jesus como humano e Deus como criador e mantenedor do universo. De fato, quando Paulo disse em Atos 4:12:
“12Não há salvação em nenhum outro, pois debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos.”,
Atos 4:12
ele estava fazendo uma conclusão lógica, após tudo que ele presenciou da vida, morte e ressurreição de Jesus.
Numa ocasião, estava lendo um artigo sobre a vida de CS Lewis. Descobri que ele era totalmente contra o cristianismo e se sentia incomodado com a quantidade de universitários em Oxford e Cambridge que se tornavam cristãos. Ele decidiu então que iria provar que Cristo era apenas um homem comum, que Cristo e Paulo, o Apóstolo, eram personagens importantes na história, mas nada além disso. No entanto, depois que Lewis mergulhou nos evangelhos e em alguns registros históricos, ele fez uma afirmação surpreendente:
Quero evitar aqui que alguém diga a enorme tolice que muitos costumam dizer a respeito dele: “Estou pronto para aceitar a Jesus como um grande mestre de moral, mas não aceito sua reivindicação de ser Deus”. Esse é o tipo de coisa que não se deve dizer. Um homem que fosse meramente um ser humano e dissesse o tipo de coisa que Jesus disse não seria um grande mestre de moral. De duas uma, ou ele seria um lunático — do nível de alguém que afirmasse ser um ovo frito — ou então seria o diabo em pessoa. Faça a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus; ou então um louco ou algo pior. Você pode descartá-lo como sendo um tolo ou pode cuspir nele e matá-lo como a um demônio; ou, então, poderá cair de joelhos a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas não me venha com essa conversa mole de ele ter sido um grande mestre de moral, pois ele não nos deu essa alternativa e nem tinha essa pretensão. (CRISTIANISMO PURO E SIMPLES, Livro 2, Cap. 3). Agora, me parece óbvio que ele não era nem um lunático nem um fanático; e, consequentemente, por mais estranho, aterrorizante ou improvável que possa parecer, tenho de aceitar a visão de que ele era e é Deus, pois com ela tudo o mais faz sentido!
(CRISTIANISMO PURO E SIMPLES, Livro 2, Cap. 3 e 4)
Jesus como figura histórica
Vejamos algumas outras razões pelas quais Jesus foi uma figura única na história:
Seu nascimento foi único
No Estudo 3, a gente falou da promessa que Deus fez pra Abrão: ele teria um filho que seria uma bênção pra todas as nações do mundo. No Antigo Testamento, a gente vê como essa promessa se desenrola através das festas e sacrifícios que mostravam como Deus ia nos transformar pra refletir melhor quem Ele é. Setecentos anos antes de Jesus nascer, o profeta Isaías já tinha falado que uma virgem ia ter um filho chamado Emanuel, que significa ‘Deus está conosco’. E em outra parte da Bíblia, Isaías 9:6, ele diz:
6Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. Ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz.
(Isaías 9:6)
Quando o anjo falou pra Maria que ela ia ter um filho, ela perguntou:
Como acontecerá isso, uma vez que sou virgem? O anjo respondeu: ― O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que há de nascer será chamado Santo, Filho de Deus.
(Lucas 1:34-35)
Então, Jesus nasceu em um estábulo em Belém, tal como havia sido previsto 500 anos antes no livro de Miquéias 5:2-5. Lá, o profeta disse que o Cristo, existindo desde antes dos tempos mais antigos, seria rei e cuidaria do seu povo, governando o mundo na força do Senhor e na majestade de Deus.
As profecias sobre ele eram únicas
Quanto mais a gente mergulha na Bíblia, mais percebemos que ela não está presa no tempo e que Deus sempre planejou ter Jesus como nosso caminho de volta à Sua imagem. Um exemplo incrível disso são as festas descritas em Levítico 23. Elas nos dão uma visão maravilhosa do plano de Deus (que ainda está rolando) para a Sua igreja. Os dias de festas mostram a trajetória da igreja até o fim dos tempos, e as profecias revelam eventos específicos que fazem parte dessa jornada.
Já falamos de várias profecias sobre o nascimento de Jesus e existem muitas outras. Durante nossos estudos, vamos focar naquelas que mostram claramente detalhes sobre o nascimento e a vida de Jesus, e como ele desafiou um sistema religioso que tinha perdido sua essência, preocupado mais com regras do que com o verdadeiro caráter e propósito de Deus para a humanidade que Ele ama tanto. Você vai notar várias referências no Antigo Testamento que detalham a jornada de Jesus até a cruz, incluindo seu sofrimento, crucificação e, claro, sua ressurreição. Podíamos listar muitas mais, mas a ideia principal é que nenhuma outra pessoa na história tem tantas evidências históricas sobre seu nascimento, vida e morte quanto Jesus de Nazaré.
Suas alegações eram únicas
Aqui vão alguns exemplos de como Jesus defendeu sua afirmação de ser o Filho de Deus. Uma vez, Jesus foi para a região de Gerasenos, atravessando um lago. Quando ele saiu do barco, um homem possuído por espíritos impuros saiu dos túmulos e gritou bem alto:
Que queres comigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Suplico‑te por Deus que não me atormentes! 8Disse isso porque Jesus lhe havia dito: “Espírito imundo, saia deste homem!” ”
(Marcos 5:1-8).
Então, mesmo quando Jesus encontrou o homem possuído, fica claro que os demônios não só sabiam que ele era divino, como também reconheciam que ele tinha poder sobre eles.
Quanto mais os discípulos conviviam com Jesus e viam o quão especial era sua vida e suas ações, mais certos estavam de que Ele era quem afirmava ser: o Messias, o Filho de Deus. A maioria de nós conhece aquela cena onde os discípulos estão num barco e surge uma tempestade! Lemos que, ao raiar do dia, viram Jesus vindo na direção deles, caminhando sobre as águas! Quando Pedro perguntou se ele também poderia caminhar sobre as águas, Jesus disse: ‘Vem’. Mas quando Pedro tentou, ele afundou e Jesus teve que resgatá-lo! Quando entraram no barco, a tempestade cessou. Os discípulos ficaram maravilhados e disseram: ‘Realmente, tu és o Filho de Deus’. Essa foi uma das muitas vezes em que os discípulos reconheceram Jesus como tal.
Houve outra ocasião em que Jesus estava conversando com os fariseus e afirmou que já existia antes mesmo de Abraão. Ele disse que se eles fossem realmente filhos de Abraão, como afirmavam, eles reconheceriam quem ele era de verdade. Em João 8, Jesus falou:
“Se alguém guardar a minha palavra, jamais verá a morte (v. 51) …. “Abraão, o pai de vocês, regozijou‑se porque veria o meu dia; ele o viu e se alegrou. Os judeus lhe disseram: ― Você ainda não tem cinquenta anos e viu Abraão? Jesus respondeu: ― Em verdade lhes digo que, antes de Abraão nascer, Eu Sou!
(João 8:56-58)
O termo “Eu sou” é como Deus se apresentou como o único Deus verdadeiro. Basta dar uma conferida em Êxodo 3:14, onde Deus falou para Moisés: “― Eu sou o que sou. É isto que você dirá aos israelitas: “Eu sou me enviou a vocês”.
Conforme Jesus se aproximava do estágion final de seu ministério, ele reforçava cada vez mais que era o Filho de Deus. O objetivo dele em vir à Terra era permitir que nós, humanos, pudéssemos viver uma vida nova. Como ele mesmo disse em João 8:12:
“Eu sou a luz do mundo. Quem me segue nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida.”
João 8:12
De maneira notável, só no Evangelho de João, temos mais de 40 citações que apontam para a morte e ressurreição de Jesus como o propósito principal. Quando Jesus estava conversando com Nicodemos, ele deixou isso bem claro.
Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
(João 3:16)
Jesus fez várias afirmações surpreendentes que corroborou com suas ações. Por exemplo, a acusação contra ele em seu julgamento, presidido pelo juiz romano Pilatos, era de que ele “se fez igual a Deus”. Para os fariseus, isso era considerado blasfêmia e digno de morte, apesar de haver muitas evidências para apoiar a afirmação de Jesus de ser o Filho de Deus, ou seja, igual a Deus.
Depois de ser preso no Jardim do Getsêmani, Jesus foi questionado pelo sumo sacerdote que disse: ‘Exijo que jures pelo Deus vivo: diga-nos se és o Messias, o Filho de Deus’. Jesus respondeu: ‘Daqui em diante verás o Filho do Homem sentado à direita do Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu’. Se os líderes religiosos tivessem se engajado verdadeiramente com Jesus, não teriam dúvidas de que ele nunca questionou seu status. Tudo nele sustentava sua afirmação.
Ele era unicamente o caminho para Deus
Há uma citação interessante do historiador judeu Josefo (93 d.C.):
“Agora, nesse tempo apareceu Jesus, um homem sábio, se é que se deve chamá-lo de homem. Pois ele era o realizador de feitos extraordinários, um mestre de pessoas que recebem a verdade com prazer. Ele atraiu para si muitos judeus e muitos dos gregos. Ele era [o] Cristo. E quando Pilatos, por acusação dos principais homens entre nós, condenou-o à cruz, aqueles que o amaram desde o início não cessaram [de fazê-lo]. Pois ele lhes apareceu vivo novamente no terceiro dia, conforme os divinos profetas haviam dito estas e dez mil outras coisas maravilhosas sobre ele. E até o momento, a tribo dos cristãos, assim chamada a partir dele, não desapareceu.” (FLAVIO JOSÉFO, Testimonium Flavianum em Antiguidades Judaicas)
Jesus declarou, de uma forma que chama a atenção, que Ele é o único meio de chegar a Deus. Em várias passagens do Evangelho, lemos:
Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim. ;
(Jo 14,1-14)
Eu sou a luz do mundo. Quem me segue nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida ;
(Jo 8, 12)
Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
(Jo 17, 3)
Eu vim para que tenham vida e a tenham plenamente.
(Jo 10:10)
Jesus estava basicamente dizendo que Ele veio para nos conectar com Deus e nos proporcionar uma vida espiritual que só Ele poderia oferecer. Isso só foi possível por causa da Sua morte e ressurreição.
Certa vez, ouvi uma pessoa dizer que das coisas mais incríveis de ser pastor é que, às vezes, temos a chance de estar com pessoas que estão no final da vida. Aí, essa pastor conta que, uma vez, foi visitar uma senhora no hospital que tinha um amor enorme por Deus. Ela, bem fraquinha, sussurrou pra ele: “Eu realmente quero ir pro céu!”. Então ele disse pra ela: “Você sabe que em João 14, Jesus disse que está preparando um lugar pra gente, né? Jesus também falou que viria nos buscar. Eu acredito que isso inclui você!” Ela deu um sorriso e apertou minha mão, dizendo: “Seria maravilhoso”, aí o pastor fez uma oração com ela para que essa promessa se cumprisse. Na verdade, ele nem tinha terminado de orar quando sentiu a mão dela relaxar, e ela foi pro céu. Ele testemunha que aquele foi um momento muito especial!
Me lembro de um tweet que li do filho do Tim Keller a respeito de suas últimas palavras: ‘Não há desvantagem em eu partir, nem um pouco”.
Recentemente, ouvi outra história de um irmão que lutou bravamente contra um cancêr. Em seus últimos dias, ele pediu a sua esposa que em seu velório, os convidados cantassem uma música antiga que diz:
Bom estarmos aqui louvando a Deus, podendo exaltar seu santo nome. Tempo para isso, tempo para louvarmos a Deus, num só amor, num só espírito…”
Priscila Maciel e Gerson Isidoro na música “Bom Estarmos Aqui”
Minha gente, aquela ideia de que a vida só faz sentido quando conhecemos a Deus, se potencializa em momentos como esse, pois Jesus é o que dá sentido à vida.
As expressões visíveis de sua singularidade
O verdadeiro teste de quem somos é refletido em como vivemos e agimos no dia a dia. Quando vivemos de acordo com nossos princípios, isso fica claro na nossa rotina. A maneira como vivemos reforça a autenticidade de quem dizemos ser. As pessoas podem nos criticar ou até rejeitar nosso jeito de viver, mas é difícil contestar nosso modo de vida quando ele transborda genuinidade. Esse era o grande desafio para os críticos de Jesus: tudo o que ele fazia reforçava a veracidade de suas palavras. Durante seu ministério, ele não apenas alegou ser Deus, mas realizou feitos que só Deus poderia fazer. Curiosamente, aqueles que deveriam apoiá-lo foram os mais críticos. As afirmações de Jesus eram uma constante reprimenda a seus adversários, que eram tão presos à religião que suas regras ditavam suas vidas e como julgavam os outros.
A história de Jesus é marcada por atos impressionantes, que estão bem documentados nos evangelhos. Um dos acontecimentos mais notáveis é a ressurreição de Lázaro, que vai além de um simples milagre. Essa narrativa traz a promessa de Deus para o que está por vir: com Jesus, encontramos uma nova vida e uma nova ligação com Deus, que é eterna. Quando falamos em “nova vida”, estamos falando de uma transformação espiritual que influencia nosso interior, refletindo em nossos relacionamentos, caráter e pensamentos.
A história de Lázaro começa assim: Jesus recebeu uma notícia de que Lázaro estava muito doente. Mas, estranhamente, Jesus não parecia ter pressa para ir até Betânia, onde Lázaro e sua família moravam. Quando as irmãs de Lazaro pediram para que Jesus visita-los, ele simplesmente disse: ‘Essa doença não vai acabar em morte’. No entanto, pouco tempo depois, eles recebem a notícia que Lázaro havia morrido!
Quando Jesus finalmente chegou a Betânia, Marta, irmã de Lázaro, disse: “Senhor, se estivesses aqui, o meu irmão não teria morrido.”
Jesus respondeu calmamente:
― O seu irmão vai ressuscitar. Marta respondeu: ― Eu sei que ele vai ressuscitar na ressurreição, no último dia.
(João 11:23-24)
Jesus queria que ela percebesse que não se tratava somente da morte de Lázaro. Ele afirmou:
― Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim jamais morrerá eternamente. Você crê nisso? 27Ela lhe respondeu: ― Sim, Senhor, eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus que devia vir ao mundo.
Assim como muitos que seguiam Jesus, Maria e os outros que estavam ouvindo não entenderam totalmente tudo que ele falava. Alguns conceitos só ficam mais claros quando olhamos pra trás, dentro de um contexto maior.
Foi incrivelmente impressionante para todos os presentes quando Jesus gritou:
― Lázaro, venha para fora! Aquele que havia morrido saiu com as mãos e os pés envolvidos em faixas de linho e o rosto envolto em um pano. Jesus lhes disse: ― Tirem as faixas dele e deixem‑no ir.
Mesmo que muita gente na época não tenha compreendido o real significado do que aconteceu, nós, que vivemos após a morte e ressurreição de Cristo, conseguimos entender: Cristo tem controle sobre a vida e a morte. Depois, quando Jesus ressuscitou a filha de Jairo e o filho da viúva de Naim, muitos perceberam que Jesus era de fato o Filho de Deus, com poder e autoridade para trazer pessoas de volta à vida.
Jesus mostrou que tinha total controle sobre forças demoníacas poderosas. Em Marcos 1, um espírito demoníaco grita:
24― Que queres conosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Sei quem tu és: o Santo de Deus! 25Jesus, porém, o repreendeu, dizendo: ― Cale‑se e saia dele! 26Então, o espírito imundo sacudiu o homem violentamente e, gritando, saiu dele. 27Todos ficaram tão admirados que perguntavam uns aos outros: ― O que é isto? Um novo ensino, e com autoridade! Até aos espíritos imundos dá ordens, e eles lhe obedecem!
Marcos 1:24-27
Quem mais você pode imaginar pegar cinco pães pequenos e dois peixes, e transformá-los em comida suficiente para alimentar 5000 pessoas com muito de sobra?
Poderíamos listar um monte de histórias de pessoas que foram curadas de problemas que pareciam impossíveis de resolver, desde lepra até dificuldades para andar e cegueira, até pessoas que não conseguiam falar. Uma vez, em Mateus 9:2-8, um homem que não podia andar foi levado até Jesus para ser curado. “Quando Jesus viu a fé desse homem, disse: Cara, fica tranquilo; seus pecados estão perdoados”. Aí, alguns dos professores religiosos pensaram: “Esse cara está falando besteira!” Sabendo o que eles estavam pensando, Jesus disse: “Por que vocês estão pensando coisas ruins? O que é mais fácil: dizer: ‘Seus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levante-se e ande’? Mas quero que vocês saibam que eu, o Filho do Homem, tenho poder aqui na terra para perdoar pecados. Aí ele disse ao homem que não podia andar: “Levante-se, pegue seu tapete e vá para casa”. E foi exatamente isso que o homem fez. Quando a galera viu isso, ficaram impressionados e agradeceram a Deus por ter dado tanto poder ao homem”.
A mensagem central de todas essas histórias é que Jesus era único. Ele afirmava ser Deus em forma de gente e suas atitudes comprovavam o que dizia. Sua vida era uma constante confirmação de que ele era exatamente quem afirmava ser.
E como vamos ver no próximo estudo, a morte de Jesus também foi singular. Vamos mergulhar nos detalhes que tornam a Sua morte um evento único e fundamental para a compreensão da nossa fé.
Neste mesmo dia, nesta mesma hora, neste mesmo canal! Não perca!
Então, ficamos por aqui. Deus te abençoe!
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Referências:
- Bíblia Sagrada, NVI.
- CRISTIANISMO PURO E SIMPLES, Livro 2, Cap. 3 e 4