Sim. O Pai é plenamente Deus. Ele é a primeira Pessoa da Trindade, eterno, todo-poderoso, santo e amoroso. O Pai é o autor do plano da criação e da salvação, e em perfeita unidade com o Filho e o Espírito Santo, Ele reina soberanamente sobre todas as coisas. A Bíblia afirma de forma clara e incontestável que o Pai é Deus.
1. O Pai é chamado Deus nas Escrituras
A Bíblia se refere ao Pai como Deus em muitos textos. Por exemplo:
“Graça a vós outros e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo” (Romanos 1.7)
“Para nós, porém, há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos” (1 Coríntios 8.6)
Esses textos demonstram que o Pai é identificado como Deus verdadeiro, pessoal e ativo na história da redenção.
2. O Pai é eterno e criador
Deus Pai é o originador da criação, embora o Filho e o Espírito também participem da obra criadora (Gn 1.1-2; Jo 1.1-3).
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou […]” (Efésios 1.3)
“Pai santo, guarda-os em teu nome” (João 17.11)
Deus Pai é chamado “Pai” não por gerar como um ser humano, mas por ser eternamente o Pai do Filho — um relacionamento eterno, dentro da Trindade.
3. O Pai é distinto das outras Pessoas da Trindade
A Trindade é composta de três Pessoas distintas, que compartilham a mesma essência:
- O Pai é Deus,
- O Filho é Deus,
- O Espírito Santo é Deus.
Mas o Pai não é o Filho, nem o Espírito, e vice-versa.
“Esta é a vida eterna: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17.3)
Esse versículo mostra que o Pai é distinto do Filho, embora ambos sejam Deus.
4. O Pai é o autor do plano de salvação
Desde antes da fundação do mundo, o Pai:
- Elegeu um povo para si (Ef 1.4),
- Enviou o Filho ao mundo (Jo 3.16),
- Derramou o Espírito Santo sobre os crentes (At 2.33).
Toda a salvação tem como fonte a vontade do Pai, executada pelo Filho e aplicada pelo Espírito.
5. O Pai é digno de adoração
Por ser Deus, o Pai é digno de adoração, temor, amor e obediência. Jesus ensinou seus discípulos a orarem assim:
“Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome” (Mateus 6.9)
E toda a glória final será dada a Ele:
“Para que Deus seja tudo em todos” (1 Coríntios 15.28)
Conclusão
Sim, o Pai é Deus:
- Plenamente divino, eterno e soberano;
- Distinto do Filho e do Espírito, mas um só com eles em essência;
- Autor do plano eterno da salvação, que glorifica seu nome e salva o seu povo.
Adoramos a Deus Pai com alegria e reverência, por meio do Filho, no poder do Espírito, como a Bíblia nos ensina:
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo […] a quem seja a glória eternamente. Amém!” (1Pe 1.3; Gl 1.5)