A Conversão de Agostinho de Hipona
Agostinho de Hipona, considerado o maior dos pais latinos, nasceu em 353.
Ele era filho de um pai pagão e de uma mãe cristã. Em seus primeiros anos, Agostinho se considerava um “adorador de si mesmo”. Ele deixou sua cidade natal, Tagaste, para buscar o significado da pergunta de Pilatos: “O que é a verdade?”. Essa busca se provou infrutífera.
Cansado e desapontado, Agostinho reconheceu sua própria fraqueza. Ele ouviu falar de pessoas que renunciaram às ofertas do mundo. Isso o inspirou a tentar romper com seus próprios desejos, mas ele se viu preso a eles.
Desesperado, Agostinho foi para o jardim e clamou a Deus por libertação. Naquele momento, ele ouviu a voz de uma criança de uma casa vizinha dizendo: “Tolle, lege – tolle, lege” (Toma, lê). Agostinho interpretou isso como um sinal divino e voltou para dentro de casa.
Ele abriu as Epístolas de Paulo e leu Romanos 13:13: “Não em orgias e bebedeiras, não em devassidão e libertinagem, não em contendas e ciúmes. Revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não cuideis da carne, para satisfazer os seus desejos.” Agostinho abandonou sua antiga vida e se converteu ao cristianismo. Ele passou a acreditar que “vivo, mas já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim”.
A partir daquele momento, Agostinho nunca teve vergonha do Evangelho de Cristo e compartilhou abertamente a graça que o transformou.