Como Deus é? | #02
INTRODUÇÃO: Bem-vindo ao nosso curso online “Fundamentos do Evangelho”! Este é o segundo estudo da nossa série.
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Esta série busca responder às grandes questões da vida e explorar as maravilhas da existência humana, desde a complexidade do corpo humano até as realidades eternas.
Quem sou eu? Por que estou aqui? Para onde vou? Qual é a base da moralidade? Qual é a realidade última? Estas não são apenas perguntas, mas o início de uma jornada para descobrir a verdade sobre nós mesmos e o universo que nos rodeia.
Neste curso, você será guiado por uma série de estudos e discussões que irão desafiar, inspirar e equipá-lo para viver a vida com um propósito maior. Vamos mergulhar em tópicos como a estrutura fascinante do DNA humano, o funcionamento complexo do nosso cérebro e o papel vital do nosso sangue.
Este curso foi projetado para todos os que buscam respostas, sejam eles novos na fé ou aqueles que desejam aprofundar seu entendimento. Junte-se a nós nesta jornada emocionante para descobrir a majestade de Deus e a maravilha da Sua criação.
Prepare-se para ser surpreendido, desafiado e transformado!
Onde está Deus?
Ao longo da história, muitas pessoas previram que Deus se tornaria cada vez mais irrelevante. E de fato, durante a Revolução Francesa, houve quem previsse que, no futuro, poucas pessoas “inteligentes” acreditariam em Deus. A revista Time, em sua edição de abril de 1960, questionou: “Deus está morto?”, ao declarar que a fé é um grande salto no escuro.
Em muitas partes do mundo atual, existe um antagonismo significativo em relação àqueles que acreditam em um Deus pessoal, especialmente no Deus cristão.
Existem esforços concentrados para erradicar o cristianismo, seja por perseguição direta ou persuasão intelectual. Esse movimento é exemplificado pelos chamados Novos Ateus, com antagonistas espalhados em todo o mundo. Seu tema constante é que a crença em Deus simplesmente desaparecerá.
No entanto, a realidade é que no mundo não ocidental atual, existe um despertar espiritual que reafirma a existência de Deus. Para surpresa de muitos, Deus está vivo e vai muito bem!
De fato, no livro de 2009 intitulado “God is Back: dois autores unem suas pesquisas para argumentar contra as alegações de crescente secularização.
Eles afirmam que um renascimento global da fé começou no final do século XX. O mais intrigante é que esse renascimento está ocorrendo em lugares onde os religiosos têm sido mais perseguidos: Por exemplo: China, Vietnã, África, em muitas partes do bloco oriental e a também na América do Sul.
E Isso apresenta um dilema para o ateísmo. Se você se recordar, vimos em nosso último estudo que a humanidade é inegavelmente religiosa. A necessidade de conexão com o reino espiritual está profundamente enraizada em nosso ser.
Por isso, não existe uma nação sem alguma forma de adoração. Se não é a adoração de uma divindade, substituímos por coisas como materialismo ou deuses alternativos.
Mas neste sentido, o salmista diz:
Os ídolos deles são de prata e ouro, obra de mãos humanas. 5Têm boca, mas não podem falar; olhos, mas não podem ver; 6têm ouvidos, mas não podem ouvir; nariz, mas não podem sentir cheiro; 7têm mãos, mas nada podem apalpar; pés, mas não podem andar; (Sl.115:4-7).
Sl.115:4-7
Ou seja, textos como estes nos impelem a pensar na premissa de que, Se Deus implantou esse desejo de adoração dentro da humanidade, certamente Ele deseja que o conheçamos o suficiente para nos envolvermos com Ele em adoração.
Afinal, quem é Deus?
Muitas pessoas afirmam que não podem acreditar em um Deus do qual não conseguem compreender. Mas aí surge um dilema para essas pessoas:
digamos que se elas pudessem entender Deus completamente, ele ainda seria Deus? Obvio que não, pois isso o tornaria igual a elas!
Com nossas mentes LIMItadas, estamos tão distantes de Deus que é muita presunção supor que poderíamos entendê-lo totalmente.
Veja bem: Deus é infinito e, por isso, não possui limitações de tempo e espaço como nós, seres humanos. Deus é único, e isso significa simplesmente que não há outro alguém como ele. E além disso, Deus é eterno. Ele mesmo disse: “Eu sou Alfa e Ômega”, o Senhor Deus, “que é, que era e que há de vir”.
Lemos no versículo 6 de Neemias 9, o homem de Deus dizer as seguintes palavras: “Só tu és o Senhor. Fizeste os céus, até os mais altos céus, e todo o seu exército, a terra e tudo o que nela existe, os mares e tudo o que neles há. Tu preservas a vida de todos eles; os exércitos dos céus te adoram.
uau… perceba a grandiosidade do nosso Deus.
No entanto, Deus se manifestou de várias maneiras e deseja que embarquemos em uma jornada para conhecê-Lo. Essa jornada começa ao reconhecer que Ele é o criador de todas as coisas, que somos a coroa da sua criação e que fomos criados com propósitos específicos em mente.
Revelações de Deus
Hoje, aqui e agora, podemos identificar pelo menos três maneiras pelas quais Deus se revelou:
- A primeira revelação é que Podemos entender alguma coisa da maravilha e do mistério de Deus através de suas obras. No entanto, se isso fosse tudo o que tivéssemos para formar nossa visão de Deus, nos questionaríamos e debateríamos sobre como nos encaixamos neste mundo majestoso que Ele criou.
- A segunda revelação é que Ele nos deu a Bíblia, que usa a linguagem a humana finita para explicar as verdades eternas. Durante estes estudos, nós veremos que a Bíblia é um livro único, tanto em sua precisão histórica quanto em sua explicação sobre Deus e sua relevância para nós.
- A terceira revelação é que Deus também se revelou por meio de Jesus Cristo. E quando examinarmos a questão DE O QUE torna Jesus único, então, perceberemos que Ele é, de fato, uma revelação especial de Deus.
Eu gosto muito de ler os Salmos, especialmente os de adoração. E mesmo com a ajuda das palavras de Davi, que era “um homem segundo o coração de Deus”, como ele, sempre acho difícil explicar completamente Deus. Quando Davi pensa sobre Deus e tenta entendê-lo melhor, ele percebe que sua compreensão é limitada por causa da sua finitude em tentar entender a grandeza da mente infinita de Deus.
Consideremos as palavras do Salmo 145:3-8,12:
3 Grande é o Senhor e digno de todo louvor; a sua grandeza é insondável. (Até aqui tudo bem. Realmente entendo isso! Ele continua!) 4Uma geração contará à outra a grandiosidade dos teus feitos; eles anunciarão os teus atos poderosos. 5Proclamarão o glorioso esplendor da tua majestade (Pense nesta afirmação por um instante! São palavras incríveis, mas parecem tão insuficientes para descrever Deus! Davi continua…), e meditarei nas maravilhas que fazes. 6Anunciarão o poder dos teus feitos temíveis, e eu falarei das tuas grandes obras. 7Proclamarão as memórias da tua imensa bondade e celebrarão a tua justiça. 😯 Senhor é misericordioso e compassivo, tardio em irar‑se e grande em amor leal. 12para que todos saibam dos teus feitos poderosos e do glorioso esplendor do teu reino.
Salmo 145:3-8,12
Se você folhear outros Salmos, você vai ler algo desse tipo: ‘Quem é deus como o nosso Deus? “Entre os deuses não há ninguém como tu, Senhor; nenhum feito pode se comparar com o seu’.
Agora, é interessante que, ao longo de toda a Bíblia, Deus, em determinadas situações, afasta essa cortina do infinito e grandeza, e se revela de forma graciosa numa medida em que nós podemos compreender.
E aí, quanto mais experimentarmos seu amor, sua misericórdia e graça, mais o conhecemos.
Principais características de Deus
Deus é o criador de todas as coisas – a grande causa primordial
Os cristãos acreditam que toda vida teve seu início em Deus, e que Ele é eternamente transcendente. É indiscutível que aqueles escolhidos por Deus para escrever a Bíblia acreditavam firmemente que Ele é o criador e mantenedor de todas as coisas: “No princípio, Deus criou os céus e a terra”.
Isaías 40 é uma exposição maravilhosa. Nele, vemos Deus em toda a sua grandiosa majestade, o incrível Deus da criação, que expõe ao mundo:
21 Será que vocês não sabem? Nunca ouviram falar? Não contaram a vocês desde a antiguidade? Vocês não compreenderam desde que a terra foi fundada? 22Ele se assenta no seu trono, acima da cúpula da terra, cujos habitantes são pequenos como gafanhotos. Ele estende os céus como um forro e os arma como uma tenda para neles habitar. 25“Com quem vocês vão me comparar? Quem se assemelha a mim?”, pergunta o Santo. 26Ergam os olhos e olhem para as alturas. Quem criou tudo isso? Aquele que põe em marcha cada estrela do seu exército celestial e a todas chama pelo nome. Tão grande é o seu poder e tão imensa a sua força que nenhuma delas deixa de comparecer!
Isaías 40:21-26
E Então, o versículo 15 de Isaías 57 declara que este majestoso criador também deseja se envolver conosco:
15Pois assim diz o Alto e Sublime, que vive para sempre, cujo nome é santo: “Habito em um lugar alto e santo, mas habito também com o contrito e humilde de espírito, para dar novo ânimo ao espírito dos humildes e novo alento ao coração dos contritos.
Isaías 57:15
Ele é um Deus de propósito
Deus não só criou o mundo com um propósito, mas também nos criou para participarmos nesse propósito com Ele. Na maravilhosa história da criação, temos um lugar especial; somos de fato a coroa da sua criação, feitos à sua imagem e semelhança. Isso não significa que fisicamente sejamos como Deus, mas que somos seres pensantes assim como Ele.
Possuímos a capacidade de raciocinar e escolher, somos criativos como Ele e nosso propósito é refletir sua imagem no nosso caráter. Mesmo com nossa rebeldia e recusa em nos submeter a Ele como Deus, o propósito original de Deus ao nos criar não mudou. Nossa semelhança com Ele pode ser restaurada através de um relacionamento contínuo com Jesus.
Deus é uma pessoa
Ele não é uma entidade distante nem uma influência cósmica. Deus é uma pessoa que pensa, sente, planeja, cria e está constantemente agindo em seu mundo. Sua personalidade se reflete em Jesus, como veremos ao explorar o que torna Jesus tão único.
Deus é sábio
Isso parece óbvio, mas algumas pessoas acham que são tão inteligentes que rejeitam a Deus. Imagino que algo assim estivesse na mente de Paulo quando exclamou:
Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e inescrutáveis os seus caminhos!
Pessoalmente, encontro confiança em saber que, à medida que minha caminhada com Deus se aprofunda, fico mais consciente de Sua liderança e discernimento.
Em Efésios 3:10, Paulo contemplou a maravilha da sabedoria de Deus ao prover um caminho para a salvação da humanidade. Ele declarou:
A intenção dessa graça era que agora, por meio da igreja, a multiforme sabedoria de Deus se tornasse conhecida dos poderes e das autoridades nas regiões celestiais,
Isso confirma quão maravilhosamente sábio é Deus ao elaborar um evangelho único que nos permite conhecê-lo por meio de seu filho Jesus.
Deus é santo
A santidade de Deus é afirmada consistentemente em toda a Bíblia e reflete seu caráter inerente. Não há nada nele que não resplandeça pureza e majestade, evidente em tudo o que é e faz. Ele é digno de total devoção, sendo perfeito em bondade e retidão. O salmista declarou: “Rendei ao Senhor a glória devida ao seu nome; adorai ao Senhor no esplendor da sua santidade.”
Portanto, ao começarmos a entender que ele está absolutamente separado de tudo que possa contaminar sua santidade, surge o dilema: Como um Deus santo pode se relacionar com um povo profano cujo pecado os contaminou e separou dele?
Isso deve nos levar à consciência de que não somos nada como fomos criados para ser! Precisamos de uma intervenção para promover mudanças. Veremos, no decorrer desses estudos, o plano que Deus elaborou para resolver esse dilema.
Deus é amor
Embora o amor possa parecer quase incompatível com a santidade, ele está, na verdade, inerente à natureza de Deus. As Escrituras falam tanto sobre o amor de Deus que parece quase impossível resumir! Talvez a autora do hino, Ana Paula Valadão, o explique melhor:
Agora, minha gente… Levando isso para um nível mais pessoal, quanta afeição Deus tem por nós? Mesmo sem merecermos, Ele nos ama incondicionalmente e afirma que, embora estávamos em rebelião contra Ele, Deus nos amou.
J.I. Packer em seu livro “O Conhecimento de Deus” explica maravilhosamente o amor de Deus e forte impacto na vida daqueles que respondem a ele: Ele diz:
“O que importa supremamente não é o fato de que eu conheço a Deus, mas o fato maior que está por trás disso – que Ele me conhece; eu sou um dos seus filhos. Todo o meu conhecimento Dele depende de sua iniciativa sustentada em me conhecer. Eu o conheço porque Ele me conheceu e continua me conhecendo. Ele me conhece como um amigo, alguém que me ama; e não há nenhum momento em que seu olho esteja fora de mim, ou sua atenção distraída de mim, e nenhum momento, portanto, em que seu cuidado vacile. Isso é importante.” (J.I.Packer, O Conhecimento de Deus)
Existe um conforto indescritível em saber que Deus está sempre cuidando de mim com amor e para o meu bem. É um enorme alívio saber que Seu amor por mim é totalmente realista, baseado em um conhecimento prévio do pior sobre mim.
Assim, nenhuma descoberta agora pode decepcioná-Lo a meu respeito, da maneira como eu mesmo me decepciono tantas vezes, e diminuir a Sua determinação de me abençoar. Uau! Imagine como a igreja, e o mundo, seriam transformados se todos os cristãos realmente abraçassem esses conceitos!
Deus é justiça
Isso significa que o caráter e a natureza de Deus sempre o levam a fazer o que é correto. A justiça é a santidade em ação. Ele nunca age fora do contexto de seu próprio caráter; em todas as suas ações, é consistente com sua essência. Deus é sempre consistentemente “piedoso”. Ele não é medido pelo padrão de justiça; ele é o padrão.
Paulo enfatizou que o perdão de Deus à humanidade pecadora é consistente com sua justiça. Na verdade, ele disse que o sacrifício e a ressurreição de Jesus foram uma demonstração da justiça de Deus! Por implicação, ele estava dizendo que a morte de Jesus foi como se nós mesmos tivéssemos sido crucificados; através dele, o preço do pecado da humanidade foi pago, sem necessidade de qualquer outra condenação para aqueles que aceitam essa provisão.
Deus é justo
Em todas as suas interações com a humanidade, Deus demonstra justiça, refletida em seu amor e misericórdia. Surpreendentemente, todas as qualidades que tentamos explicar convergem na provisão de Deus para nós através de Jesus. Isso é expresso com beleza em 2 Coríntios 5:21:
“Pois foi por nossa causa que Deus tratou como pecador aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus”.
2 Coríntios 5:21
Como isso pode ser justo? A resposta é porque Deus, contra quem pecamos, forneceu a solução em seu filho Jesus, que assumiu a penalidade por nossos pecados e injustiças ao sacrificar sua vida na cruz. Deus fez isso para ser justo e justificar aqueles que têm fé em Jesus.
Deus é misericordioso.
Millard Erickson escreveu: “A misericórdia de Deus é a sua terna e amorosa compaixão por seu povo… Se a graça vê os seres humanos como pecadores, culpados e condenados, a misericórdia os percebe como miseráveis e necessitados”.
O evangelho revela a sua misericórdia para conosco, convidando-nos a ter um relacionamento com Deus, pois Ele deseja que O conheçamos e experimentemos o Seu grande amor.
Existe uma história sobre o Dr. Billy Graham, que foi multado por excesso de velocidade. Ao comparecer perante a Justiça, Graham declarou-se culpado e assumiu total responsabilidade. O magistrado o multou em US$ 100.
Para surpresa de todos no tribunal, o juiz abriu a própria carteira e pagou a multa, dizendo a Graham que a penalidade havia sido totalmente quitada! Essa é uma forma de entender como Deus nos tratou, estendendo misericórdia e perdão. Na cruz, a penalidade para o pecado era a morte, e Jesus a pagou integralmente (Ef. 2:4-5 diz):
4Todavia, Deus, por ser rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, 5deu‑nos a vida com Cristo quando ainda estávamos mortos nas transgressões — pela graça vocês são salvos.
Efésios. 2:4-5
Deus é gracioso
Um determinado pastor contou a seguinte história:
Uma das minhas primeiras igrejas estava localizada em um subúrbio litorâneo, repleto de pessoas necessitadas enfrentando noites mal dormidas. Devido aos nossos esforços para nos relacionar com eles, alguns se sentiram à vontade para frequentar a igreja.
Em uma manhã, fui surpreendido por uma forte batida na porta da igreja. Era um idoso conhecido por ser alcoólatra, que alegou estar com fome. Levei-o até a cozinha e compartilhei meu almoço com ele. Enquanto comíamos, ele compartilhou sua história.
Através de uma série de tragédias, ele havia perdido tudo. Anteriormente seguro e levando uma vida produtiva, ele desenvolveu uma compulsão por dinheiro e se envolveu em atividades criminosas com alguns amigos.
Apesar de acumular riquezas por um tempo, também fez inimigos. Um deles sabotou os freios de seu carro, na esperança de causar-lhe danos ou até mesmo a morte. Infelizmente, sua esposa foi a próxima a dirigir o carro, acompanhada de seus dois filhos, e todos eles perderam a vida.
Pouco depois, ele foi preso e seus bens foram confiscados. Após um período na prisão e lutando para lidar com a culpa e o remorso, ele se tornou alcoólatra.
Em várias ocasiões, compartilhei com ele que Deus o amava e queria ser seu ajudante e consolador. Como em momentos anteriores, ele chorou ao expressar sua dor e autoaversão: “Eu nunca poderia ser bom o suficiente para Deus”, ele suplicou. “Devo ser o pior homem vivo. Sou muito perverso”.
Aproximei-me, segurei sua mão e disse: “Sabe, Bill, você é uma das pessoas mais qualificadas que conheço para receber a salvação! Jesus veio para salvar os pecadores!” Parecia quase como se eu tivesse o atingido. Olhando para cima através de suas lágrimas com uma expressão assustada, ele perguntou: “Mas não é preciso ser bom?”
Eu respondi: “Bill, ninguém tem bondade suficiente para apresentar a Deus. Tudo que você precisa trazer é o seu pecado. Apresente a Deus quem você é e deixe que Ele o envolva com seu amor e misericórdia. Ele quer estender sua graça a você”. Naquele dia, iniciou-se uma mudança incrível no ‘velho Bill’ e ele se tornou um grande testemunho para muitos outros que estão passando por dificuldades!
A bela palavra “graça” sugere que o favor de Deus é concedido a quem não o merece, não podendo fazer nada para alcançá-lo. Quando aplicada a nós, graça significa que Deus nos oferece seu amor, misericórdia e perdão gratuitamente, conforme expresso em Efésios 1.
Este conceito é repetido quase ao ponto de redundância, talvez para enfatizar a magnificência do compromisso de Deus com a humanidade.
3Bendito seja o Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo. para o louvor da sua gloriosa graça, a qual nos deu graciosamente por meio do Amado. […] 7Nele temos a redenção por meio do seu sangue, o perdão das transgressões, de acordo com as riquezas da sua graça, a qual ele derramou sobre nós com toda a sabedoria e todo o entendimento.
Efésios 1:3-7
Que palavra magnífica é ‘derramou’. Ela transmite a ideia de superabundância, de esbanjar além do que precisamos. João disse: ‘Vejam o grande amor que o Pai nos concedeu, para que sejamos chamados filhos de Deus! E é isso que somos!”
Não consigo pensar em nenhum outro “deus” ou sistema religioso que demonstre tal compromisso com a humanidade. O maravilhoso evangelho, fundamentado na morte e ressurreição de Jesus, é que o preço já foi inteiramente pago. Deus agora nos convida a vir e receber o que Ele disponibilizou.
Infelizmente, o tempo não permite uma exposição mais detalhada da maravilha de tudo o que Deus é. No entanto, esses dois primeiros estudos forneceram uma base para você descobrir muito mais sobre ele. E creio que seja muito pertinente encerrar o estudo de hoje declarando como o rei Davi fez em 1 Crônicas 29:11-13:
Teus, ó Senhor, são a grandeza, o poder, a glória, a majestade e o esplendor, pois tudo o que há nos céus e na terra é teu. Teu, ó Senhor, é o reino; tu estás acima de tudo. 12A riqueza e a honra vêm de ti; tu dominas sobre todas as coisas. Nas tuas mãos estão a força e o poder para exaltar e a todos dar força. 13Agora, nosso Deus, damos‑te graças e louvamos o teu glorioso nome
1 Crônicas 29:11-13
Deus te abençoe. Até a próxima!
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REFERÊNCIAS:
- Biblia Sagrada, NVI
- Billy Graham – Uma Autobiografia
- J.I. Packer – O Conhecimento de Deus
- Millard Erickson, Teologia Sistemática