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Resenha: “Louco Amor” de Francis Chan

Resenha de “Louco Amor” de Francis Chan – Maravilhado com um Deus que nunca muda

Introdução:

O livro “Louco Amor“, escrito por Francis Chan, aborda a questão da vida cristã com foco no amor radical e incondicional a Deus. O livro convida o leitor a repensar a sua relação com Deus e com o mundo, desafiando a mediocridade e a acomodação na “vida cristã” moderna. O autor critica a superficialidade e o conformismo em muitas igrejas e defende uma vida comprometida com Jesus, renunciando a tudo que se oponha a essa devoção.

O prefácio do livro, escrito pelo músico cristão Chris Tomlin, enfatiza a necessidade de um amor fervoroso por Deus e desafia o leitor a encarar as convicções apresentadas na obra. Chan argumenta que o amor autêntico por Deus implica em ações concretas, como a generosidade e o sacrifício, e que a vida cristã exige uma entrega total, buscando mais de Jesus em todas as esferas da vida.

Temas Principais:

  • Visão Incompleta de Deus: O autor critica a visão superficial e limitada que muitos cristãos têm de Deus, o que leva a uma vida cristã morna e sem profundidade. Para Chan, Deus é santo, eterno, onisciente, todo-poderoso, justo e misericordioso, atributos que exigem reverência, temor e amor incondicional.
  • A Brevidade da Vida: O livro destaca a fragilidade da vida e a necessidade de vivermos com propósito e urgência, conscientes da brevidade da existência terrena. Chan argumenta que a vida não é um ensaio para o céu, mas um presente precioso para ser vivido em plena entrega a Deus.
  • O Amor de Deus e a Nossa Resposta: Chan explora a natureza do amor de Deus e o contraste com o medo e a indiferença com que muitos o abordam. Ele demonstra que o amor de Deus é incondicional, e que a verdadeira resposta não é apenas crer, mas amar de volta, buscando intimidade e obediência.
  • O Chamado à Radicalidade: O autor critica o cristianismo “morno”, que se conforma com a mediocridade e evita o compromisso total com Deus. Chan argumenta que o verdadeiro seguidor de Cristo deve ser radical em seu amor, generosidade, serviço e entrega, buscando a justiça social e a transformação do mundo.
  • O Espiritualismo versus a Ação: Chan argumenta que a verdadeira fé se manifesta em ações concretas e tangíveis, não apenas em palavras ou sentimentos. Ele enfatiza a importância da doação, da generosidade, do serviço aos pobres e da busca por justiça social, como demonstrações reais do amor a Deus.
  • O Perigo da Acomodação: O livro alerta sobre o perigo da acomodação em uma vida cristã confortável e sem desafios. Chan enfatiza a necessidade de sair da zona de conforto e se lançar em aventuras espirituais, buscando a presença de Deus em situações inesperadas e desafiadoras.
  • A Importância da Obediência: Chan destaca a importância da obediência aos mandamentos de Jesus como expressão genuína de amor. Ele critica a mentalidade de tentar negociar com Deus ou encontrar atalhos para o céu, argumentando que a verdadeira fé exige obediência incondicional.
  • O Espirito Santo como Agente de Transformação: O autor enfatiza o papel do Espírito Santo na transformação da vida cristã. Para Chan, a verdadeira mudança interior e o desenvolvimento do amor genuíno por Deus só são possíveis através da ação do Espírito Santo.
  • A Igreja como Fermento na Massa: O autor apresenta a igreja como um fermento na massa do mundo, que deve impactar e transformar o mundo através da prática do amor, da justiça e da compaixão.

Ideias e Fatos Relevantes:

  • A santidade de Deus: “Deus é santo. Muita gente diz que, seja qual for a sua crença a respeito de Deus, está ótima, desde que você creia com sinceridade. Mas isso pode ser comparado a descrever um amigo como um lutador de sumo de 135 quilos, em determinada ocasião, e um ginasta de 41 quilos e 1,5 metro de altura, em outra.” (p. 11)
  • A brevidade da vida: “Você poderia morrer antes de terminar de ler este capítulo. Eu mesmo poderia morrer durante sua leitura. Ainda hoje. A qualquer momento.” (p. 16)
  • O amor de Deus como base da nossa busca: “Meu amor e o desejo pelo amor de meus filhos é tão forte que fez os meus olhos se abrirem para enxergar quanto Deus nos deseja e ama. […] Como eu seria capaz de não confiar em um Pai celestial e perfeito, que me ama infinitamente mais do que jamais conseguirei amar os meus filhos?” (p. 25)
  • O chamado à radicalidade: “A idéia de uma pessoa se considerar ‘cristã’ sem ser uma seguidora dedicada de Cristo é absurda.” (p. 39)
  • A igreja como doadora: “Acredito que Deus deseja que seu povo, sua igreja, supra essas necessidades. As Escrituras estão repletas de mandamentos e referências sobre o cuidado com os pobres e com aqueles que precisam de ajuda.” (p. 67)

Citações preferidas:

  • “Você é chamado a ter um amor tão grande a ponto de chegar a extremos para ajudar uns aos outros. Acho que ele deseja que sejamos conhecidos por nossa generosidade” (p. 6)
  • “Deus não deve ser tolerado. Ele nos orienta a adorá-lo e temê-lo.” (p. 9)
  • “Você está preparado?” (p. 21)
  • “Acontece que a Bíblia está certa — ‘Há maior felicidade em dar do que em receber'” (p. 52)
  • “Um amigo meu disse certa vez que os cristãos são como fertilizante natural: espalhe-os, e eles ajudarão tudo quanto existe em volta a crescer; empilhe-os, e eles começarão a feder demais.” (p. 81)

Um breve resumo do Livro:

  • Apresentação (p. 4): Chris Tomlin apresenta Francis Chan, um amigo que o inspira a buscar uma vida mais profunda com Jesus. O autor destaca a natureza desafiadora do livro “Louco Amor”, que questiona o status quo da “vida cristã” e incentiva os leitores a viverem em total entrega a Deus.
  • Prefácio (p. 5): Francis Chan, autor do livro, compartilha sua jornada espiritual, descrevendo como a igreja se afasta dos ensinamentos bíblicos e se acomoda em uma vida superficial. Ele afirma que o problema reside em uma visão distorcida de Deus, que o limita a um ser benevolente e complacente. Chan argumenta que Deus é grandioso, digno de adoração e merece ser o centro de nossa vida.
  • Deus é real (p. 9): O autor inicia o livro com uma reflexão sobre a criatividade e a sofisticação da criação divina, utilizando exemplos da natureza para ilustrar a glória de Deus. Chan enfatiza a necessidade de adorar a Deus e o perigo de uma mera tolerância em relação a ele.
  • Deus é Santo (p. 11): A santidade de Deus é explorada, destacando sua separação e perfeição. O autor argumenta que é impossível compreender plenamente a natureza de Deus, mas que sua santidade nos convida à adoração e reverência.
  • Deus é Eterno (p. 12): O conceito de Deus como eterno é explorado, contrastando a nossa vida limitada pelo tempo com a eternidade de Deus. Chan afirma que limitar Deus à nossa compreensão seria reduzi-lo a um ser insignificante.
  • Deus Sabe de Todas as Coisas (p. 13): O autor enfatiza o conhecimento profundo de Deus sobre cada indivíduo, e a impossibilidade de esconder qualquer coisa dele. Chan destaca como o conhecimento de Deus deveria levar à adoração e ao reconhecimento da soberania divina.
  • Deus é Todo-Poderoso (p. 14): A onipotência de Deus é enfatizada, contrastando a nossa tendência de viver como se Deus tivesse sido criado para nos servir com a verdade de que ele tem o poder absoluto. Chan questiona a arrogância de exigir explicações de Deus e a necessidade de nos submetermos à sua vontade.
  • Deus é Justo (p. 16): A justiça de Deus é explorada, enfatizando seu ódio ao pecado e seu dever de punir os pecadores. O autor explora a dificuldade de compreender o ódio de Deus pelo pecado e a necessidade de reconhecer que ele é o único juiz de justiça e não nós.
  • Diante do Trono (p. 18): O autor descreve as visões de João, em Apocalipse, e Isaías, em Isaías, sobre a sala do trono de Deus. Ele utiliza imagens e palavras poéticas para transmitir a grandeza e a glória de Deus, destacando a humildade e o temor que deveríamos sentir diante dele.
  • Talvez você não chegue ao fim deste capítulo (p. 20): O autor enfatiza a brevidade da vida e a incerteza da morte. Chan questiona a nossa tendência de viver como se fôssemos imortais e nos esquecemos da fragilidade da vida. Ele incentiva os leitores a reconhecerem que a vida é um presente de Deus e que não estamos no controle.
  • Somos todos atores, e o filme é sobre Deus (p. 22): O autor utiliza a metáfora do filme da vida para ilustrar que não somos o centro da narrativa. Deus é o autor e o protagonista da história, e nós somos meros figurantes em sua grande obra. Chan desafia os leitores a repensarem sua posição e propósito na vida.
  • Somos Fracos, mas ele é forte (p. 24): O autor reconhece a fragilidade da vida e a nossa incapacidade de controlar o futuro. Ele afirma que a vida não está sob nosso controle e que precisamos recorrer a Deus para obter ajuda e orientação.
  • O amor do meu pai me abriu os olhos para o amor de Deus (p. 26): O autor relata como o amor por seus filhos o ajudou a entender o grande e profundo amor de Deus por ele e pela humanidade. Ele confronta sua antiga visão distorcida de Deus, que o via como um ser distante e punitivo, e encontra conforto na confiança e no amor de Deus.
  • O amor e o medo (p. 28): O autor descreve como o medo era o sentimento predominante em sua relação com Deus, condicionado por sua experiência com seu pai humano. Ele argumenta que a culpa e o medo não são as bases de um relacionamento saudável com Deus, mas o amor verdadeiro e a intimidade reverente.
  • Desejado (p. 30): O autor relata uma experiência de isolamento na floresta que o levou a uma nova compreensão do desejo de Deus por ele. Ele compartilha a passagem de Jeremias 1, que fala sobre a predestinação e o conhecimento profundo de Deus sobre cada indivíduo antes mesmo de sua criação.
  • Uma estranha herança (p. 32): O autor enfatiza o amor incondicional de Deus, que não depende de nós ou de nossas ações para nos amar. Ele nos ama apesar de nossos pecados e nos considera sua herança. Chan destaca a ironia de que, enquanto Deus nos ama, nós muitas vezes não o amamos de volta.
  • Tenho escolha? (p. 34): O autor aborda a questão da liberdade humana de amar ou não amar a Deus. Ele argumenta que o amor de Deus por nós é tão grande que ele nos guia, nos atrai e nos convida a nos aproximar dele, mesmo que isso envolva a ameaça do inferno.
  • Você ama Deus ou as coisas que ele lhe dá? (p. 36): O autor questiona se realmente amamos a Deus ou apenas as coisas que ele nos dá. Ele convida os leitores a ponderarem se são capazes de amar Deus de forma pura e incondicional, sem esperar nada em troca.
  • Morno (p. 38): O autor define o perfil do cristão morno, que se contenta com uma fé superficial e evita viver em total entrega a Deus. Ele apresenta uma série de características comuns aos mornos, como a falta de compromisso com o evangelho, a acomodação em uma vida confortável e a priorização de seus próprios interesses em detrimento do reino de Deus.
  • Uma mudança radical (p. 42): O autor convida os leitores a repensarem seu compromisso com Jesus, questionando se são verdadeiros seguidores de Cristo ou apenas cristãos de nome. Ele desafia a ideia de que podemos ser cristãos sem ser discípulos e argumenta que a obediência aos mandamentos de Deus é essencial para um relacionamento verdadeiro com ele.
  • O amor de Deus é louco (p. 46): O autor enfatiza a loucura do amor de Deus, que nos ama apesar de nossos pecados e nos convida a seguir um caminho radical de entrega e obediência. Ele questiona se estamos dispostos a dizer a Deus que ele pode ter o que quiser de nossa vida e se estamos realmente prontos para amá-lo acima de tudo.
  • Deus quer nos transformar (p. 50): O autor destaca a necessidade de permitir que Deus opere uma transformação em nossa vida, não apenas buscando ser “boas pessoas”, mas buscando o amor de Deus como nossa maior necessidade. Ele compara o amor de Deus a uma corrida e nos convida a correr em direção a ele, abandonando o pecado e buscando a alegria de uma vida entregue a ele.
  • Socorro! Eu não amo você (p. 52): O autor reconhece sua própria luta para amar a Deus de forma plena e autêntica. Ele argumenta que o amor por Deus é um processo que exige a ação do Espírito Santo e que não depende apenas de nosso esforço individual. Chan encoraja os leitores a buscarem a transformação e a intimidade com Deus.
  • Uma estranha herança (p. 54): O autor explora o conceito de sermos a herança de Deus e como essa verdade deveria impactar nossa visão de nós mesmos e de nossa missão na terra. Ele questiona se estamos realmente dispostos a abrir mão de tudo por Deus, a sermos servos e não mendigos.
  • Jesus: servo, não mendigo (p. 56): O autor enfatiza que Jesus não precisa de nós, mas nos ama incondicionalmente. Ele convida os leitores a se tornarem servos de Deus, deixando-se guiar por sua vontade e sacrificando seus próprios interesses por amor a ele.
  • Amantes ou escravos (p. 60): O autor explora a diferença entre amar Deus por obrigação e amá-lo por prazer. Ele critica a mentalidade de “servir a Deus por dever” e enfatiza a importância de cultivar um amor genuíno e apaixonado por ele.
  • O preço da obediência (p. 62): O autor convida os leitores a se questionarem sobre sua disposição de obedecer a Deus, mesmo quando isso significa abrir mão de seus próprios desejos e planos. Ele desafia a mentalidade de “escravos” que buscam segurança e conforto, e convida os leitores a se tornarem “pessoas obcecadas por Jesus”, que vivem em entrega e submissão a ele.
  • Perfil do “obsessivo” (p. 64): O autor apresenta o perfil da pessoa obcecada por Jesus, que se caracteriza por uma vida de serviço, doação, humildade e compromisso com o reino de Deus. Ele explora a natureza sacrificial e altruísta dessa vida, que muitas vezes contraria as normas da sociedade e as expectativas do mundo.
  • Gente que doa (p. 66): O autor enfatiza a importância de doar aos necessitados, não apenas como um ato de caridade, mas como uma expressão de amor a Deus. Ele desafia os leitores a questionarem se realmente amam os pobres e os sofredores como se fossem Cristo.
  • Gente que está de passagem (p. 68): O autor convida os leitores a viverem com a perspectiva da eternidade, reconhecendo a brevidade da vida e a realidade da volta de Cristo. Ele destaca a importância de priorizar o céu em vez da terra e de se dedicar ao serviço de Deus.
  • Gente que se envolve (p. 70): O autor explora a necessidade de amar a Deus de todo o coração, de toda a alma e de toda a força, abrindo-se completamente a ele e buscando uma intimidade profunda com ele. Ele enfatiza a importância de sermos totalmente transparentes e vulneráveis em nossa relação com Deus.
  • Gente de raiz (p. 72): O autor convida os leitores a desenvolver um relacionamento íntimo e constante com Deus, não se contentando com uma fé superficial e superficial. Ele destaca a importância de alimentar-se da Palavra de Deus diariamente e de buscar a alegria que vem de um relacionamento profundo com ele.
  • Gente dedicada (p. 74): O autor compara a alegria espiritual com a forma física e argumenta que a verdadeira alegria não depende apenas das circunstâncias da vida, mas exige esforço e dedicação. Ele enfatiza a importância de cultivar a alegria como um dom que vem de Deus e de buscar a santificação do caráter.
  • Gente que se sacrifica (p. 76): O autor reconhece que somos incapazes de acrescentar algo a Deus e que a melhor maneira de servi-lo é pela obediência e pela gratidão. Ele destaca que a verdadeira intimidade com Deus não se baseia em tentar “compensar” seu amor, mas em confiar e receber seu amor incondicional.
  • O melhor de mim para o Rei (p. 78): O autor compartilha a importância de ouvir a voz de Deus e seguir seus propósitos específicos para cada pessoa. Ele convida os leitores a abraçarem a singularidade de seu chamado e a abandonarem a comparação com os outros.
  • Minha falta de fé era o que me condenava na faculdade (p. 80): O autor relata sua própria experiência de se encontrar em uma pilha de “adubo fedorento” e como essa situação o levou a buscar um caminho de obediência e serviço. Ele enfatiza a importância de sair da zona de conforto e se colocar em situações que exigem fé.
  • Deus e o Espírito Santo (p. 82): O autor explora o papel do Espírito Santo em nossa vida, destacando sua importância na transformação pessoal e na vida da igreja. Ele incentiva os leitores a se encherem do Espírito Santo e a serem agentes de mudança no mundo.
  • Agora é hora de fechar este livro (p. 84): O autor convida os leitores a colocarem em prática os ensinamentos do livro e a viverem uma vida dedicada a Jesus. Ele incentiva a buscar a intimidade com Deus e a servir ao próximo com amor e obediência.

Conclusão

“Louco Amor” é um livro que realmente faz a gente pensar sobre como vivemos nossa fé. Francis Chan nos desafia a olhar de forma honesta para nossa relação com Deus e a entender que precisamos de um amor que vai além do normal, um amor que é radical e sem condições. Ele nos avisa sobre o perigo de sermos superficiais e de nos acomodarmos, nos incentivando a ter uma fé verdadeira e comprometida.

Chan fala sobre coisas importantes, como a santidade de Deus, a brevidade da vida e a necessidade de sermos mais ousados em nossa fé. Ele nos mostra que a verdadeira fé não é só sobre acreditar, mas também sobre agir de forma concreta. Para viver uma vida cristã completa, precisamos ser obedientes e nos entregar de coração.

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