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Em Ur, a principal divindade adorada era Nannar, o deus-lua. Sua consorte era Nin-Galiléia, referida como a deusa-lua.

Ur dos caldeus, localizada na região sul da Mesopotâmia, na proximidade do rio Eufrates, era uma cidade de grande importância, tendo sua história traçada desde o quarto milênio a.C.. Em seu período de maior esplendor, sob a Terceira Dinastia de Ur, Nannar era a divindade central do culto. O rei Ur Nammu, fundador dessa dinastia, erigiu um grande zigurate em Ur dedicado a Nannar e Nin-Galiléia. Tijolos dessa imponente estrutura traziam o nome de Ur-Nammu com o título de “Rei de Sumer e Acad”.

A relevância de Nannar não se restringia a Ur, estendendo-se também a Harã, cidade para a qual a família de Abraão se mudou. A tradição bíblica confirma a origem politeísta da família de Abraão, proveniente de uma cultura babilônica onde Nannar era reconhecido como o deus principal. Josué 24.2 declara que a família de Abraão serviu a outros deuses.

Apesar de Nannar ser a principal divindade masculina em Ur, Nin-Galiléia era adorada como sua consorte, sendo também associada à lua. Portanto, enquanto a figura central e dominante do panteão de Ur era o deus-lua Nannar, a deusa Nin-Galiléia desempenhava um papel significativo como sua parceira divina, recebendo também adoração no principal templo da cidade. A religião em Ur, portanto, era caracterizada pela veneração de um casal divino lunar como suas principais figuras.

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