As noites de domingo…
Após passar um domingo super puxado na igreja, em muitas noites de domingo, nós, ministros, encontramo-nos no silêncio contemplativo de nossos lares, refletindo sobre uma avalanche de pensamentos e emoções. Às vezes, aquela vozinha na nossa cabeça pode nos levar por caminhos que nos fazem questionar tudo. “Estou mesmo fazendo a diferença? Tudo isso vale a pena?”
E aí, você se pega lembrando daquelas palavras críticas que ouviu. No calor do momento, aquilo já doeu. E agora, você fica revivendo aqueles comentários, uma e outra vez.
E, sabe, talvez tenha sido aquele dia que o sermão não saiu exatamente como você planejou. Você trocou nomes, confundiu frases ou esqueceu de compartilhar aquela história que tinha preparado. E aí você olha em volta e parece que, para todos os outros, a vida segue normal. Eles estão prontos para a segunda-feira, planejando férias… mas, e você?
Entendo que, para você, algumas noites de domingo são recheadas de dúvidas sobre seu propósito e sobre a relevância do seu trabalho.
Mas, olha, aqui vão algumas coisas que eu gostaria que você levasse consigo:
- Valorize seu trabalho. Você foi escolhido por um motivo. Seu papel, suas palavras e suas ações têm impacto. Mesmo que não perceba, Deus opera por meio de você.
- Tenha fé no invisível. Nem sempre vemos o fruto de nosso labor imediatamente, mas Deus vê o quadro completo. Suas ações podem ter repercussões eternas, mesmo que você nunca venha a conhecê-las.
- Reconheça o adversário. O inimigo deseja semear dúvida e desânimo em nossos corações. Mas lembre-se: onde há dúvida, também pode haver fé. E onde há desânimo, pode surgir uma nova força através da graça de Deus.
Em todas as noites de reflexão, entregue seus anseios e preocupações nas mãos de Deus. Pois, no final do dia, é Ele quem guia nossos passos e renova nossa fé. Continue servindo com coração aberto e cheio de amor. Confie em Deus. Seu trabalho tem propósito. E, mais importante, Deus está com você. E se precisar conversar ou desabafar, estou aqui para te ouvir. 🙏
por Diego Gonçalves
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