Uma Poema Divertido sobre a diferença entre Hinos e Worship
Um fazendeiro foi à cidade, e na grande igreja entrou,
De volta pra casa, sua esposa perguntou:
“Como foi a visita, meu bem? Foi legal?”
“Foi bom,” disse ele, “mas tinha algo especial”.
Ao invés dos hinos de sempre que a gente conhece,
Cantaram canções diferentes, do tipo uma prece
que sempre repete, que sempre repete.”
“Canções diferentes? Como assim?” a mulher perguntou,
“Hmm, são canções parecidas” … disse ele, “mas com outro valor,”
“E qual é a diferença?” a esposa quis saber.
E o fazendeiro, pensando, logo se pôs a dizer:
“É como se eu dissesse:
Marta, as vacas no milharal!’
Isso seria um hino. Uma afirmação pontual.
Mas e se eu falasse:
‘Marta, Marta, oh Martaaa bendita
Marta, Marta, Marta queridaaa,
As vacas, as vacas, as vacas perdidas
As VA-CAS perdidas, as VA-CAS perdidas
em nosso celeiro, comendo e comendo estão sem parar
o milho tão lindo, tão lindo o milho, o milho tão lindo do nosso fubá!’,
o milho tão lindo, tão lindo o milho, o milho tão lindo do nosso fubá!’,
Cantamos: As VA-CAS perdidas comendo o Fubá!
– – – – – – – –
E então, se eu repetir tudo isso, umas doze ou dezoito vezes mais,
Vira a canção diferente, o worship moderno com um toque audaz.”
– – – – – – – –
Por um acaso engraçado, no domingo cedinho,
Um cristão da cidade foi a igreja do interiorzinho.
De volta à sua casa, a esposa lhe perguntou:
“Fale, amor, como foi o culto? O que lá rolou?”
“Top”, disse o jovem, “incrível e singular,
Não eram worships modernos, mas hinos a entoar.”
“Hinos?”, indagou a esposa, “Seja mais específico?”
“São como nossos louvores, mas num tom mais prolixo.”
“Como assim?”, a esposa questionou. O jovem então, devagar explicou:
“É como se eu dissesse:
Marta, as vacas no milharal!’
Isso seria um worship. Uma afirmação pontual.
Mas e se eu falasse:
I
‘Marta, preciosa Marta de grande fulgor e coração,
As vacas no campo carecem de atenção.
Elas vagueiam sem rumo, pródigas, sob o sol a brilhar,
Ignoram o perigo, da vida procelosa, no milho a se fartar.
II
As vacas desatentas e mui rebeldes se afastaram,
Andavam com sua alma doentia e atormentada,
E no conflito fraco todo milho devastaram.
Estas eram vacas que andavam longe da seara.
III
“Sonho com o dia em que o mal seja expulso,
E nenhum bicho teimoso ao meu coração cause repulso.
Onde as vacas não mais destruam a plantação,
E o milho cresça em abundância, sem interrupção.”
IV
“Marta, Marta, ouça a minha situação,
Sobre vacas e milho, te conto a lição:
As vacas ilustram os problemas que enfrentamos,
O milho representa a paz que almejamos.”
REFRÃO
Mas saiba, minha Marta, que assim como o milharal,
Nossos problemas um dia encontrarão seu final.
Pois assim como as vacas, podem ser conduzidas,
Nossa vida, minha amada, ainda será muito bem vivida.'”
– – – – – – – –
E assim, se eu cantasse os versos um, dois, três e quatro,
Repetisse a refrão final com um tenor bem sonoro,
Isso seria um hino, solene e profundo,
Uma prece sincera da igrejinha do rancho fundo.”