A Vida de Noé
Estudo Bíblico do Personagem Noé
Introdução:
Noé era uma pessoa justa e respeitada por Deus, destacando-se em um mundo cheio de pessoas más e corruptas. A situação era tão ruim que Deus decidiu punir essas pessoas. O período antes do dilúvio foi provavelmente o mais perverso da história humana, talvez comparável apenas ao final da tribulação antes do retorno de Jesus. No meio desse ambiente, Noé se manteve justo, mesmo com todo mundo se entregando ao pecado descaradamente. A violência, imoralidade, trapaça, mentira, assassinato, entre outros, eram comuns.
Noé, apesar de pregar sobre um desastre futuro, só convenceu sua família imediata, oito pessoas, a embarcar na Arca. Ele também mostrou uma falha de autocontrole ao se embriagar. Sua vida nos lembra da paciência e amor de Deus, e da constante necessidade de arrependimento e fé.
Este estudo irá mergulhar na vida e na missão de Noé, aguçando sua compreensão sobre este personagem bíblico tão importante e inspirador.
Significado do nome:
Noé = Conforto/Descanso.
Ancestralidade e vida familiar:
Noé, conhecido por ser o décimo dos patriarcas antes do dilúvio, era filho de um homem chamado Lameque, que não deve ser confundido com o assassino mencionado em Gênesis 4:19-24. O avô de Noé, Matusalém, detém o recorde de vida mais longa na história documentada.
Seu bisavô, Enoque, era um exemplo de integridade e justiça. Sua retidão era tamanha que Deus o transportou diretamente para o céu, poupando-o da experiência da morte, um feito comparável ao do profeta Elias. Mais detalhes podem ser encontrados em Hebreus 11:5.
Noé veio ao mundo 1046 anos após o nascimento do primeiro filho de Adão. Adão ainda viveu cerca de 800 anos após o nascimento de seu primeiro filho, o que significa que Noé nasceu apenas dois séculos após a morte de Adão. Curiosamente, em torno desse período, oito gerações da linhagem de Adão a Noé coexistiam.
No seio de sua própria família, Noé teve três filhos. Todos eles já estavam casados quando a arca, que marcaria a história, foi construída e finalmente lançada.
Quando e onde viveu:
Noé habitou na era conhecida como pré-dilúvio ou dispensação da consciência. A descrição do estado do mundo na época de Noé pode ser encontrada em Gênesis 6:1-8. A sociedade era profundamente corrompida e maligna, dominada por uma forte influência demoníaca que distorcia a ordem divina. Impunidade era comum, como exemplificado por assassinos como Lameque em Gn 4:19-24.
Não existiam governos humanos efetivos, ou eram extremamente limitados, deixando as pessoas sem freios para seus pecados. Como resultado, cada um agia conforme o que considerava correto. Ocasionalmente, surgiam indivíduos justos como Sete, Enoque e Noé, mas, em geral, a humanidade vivia sob a influência demoníaca e em rebelião contra Deus.
A situação era tão grave que “todos os desígnios das ideias do seu coração seriam apenas maus todos os dias”. O pecado era constante. A falta das escrituras, profetas ou igrejas como freios contribuiu para que o mundo mergulhasse em um mar de maldade e sujeira. A condição humana era tão deplorável que causava tristeza a Deus, gerando arrependimento e remorso. Como um Deus justo e sagrado, Ele não podia tolerar tal comportamento.
Certamente, viver retamente nesse ambiente corrupto teria sido um desafio extremo.
Apesar de a Bíblia não especificar onde Noé morava antes do dilúvio, ela menciona em Gn 8:4 que a Arca pousou nas montanhas de Ararate (localizadas na atual Turquia) após o evento. É provável que Noé tenha vivido nessa região geral após o dilúvio, enquanto seus descendentes se dispersavam para diferentes áreas para repovoar a Terra.
Eventos em torno do nascimento:
Não há registros de eventos notáveis que cercaram o nascimento de Noé. Seu pai, ao lhe dar esse nome, alimentava a esperança de que Noé trouxesse algum alívio a uma humanidade exausta pelos efeitos da maldição no mundo. No entanto, Lameque estava depositando sua esperança na direção equivocada.
Formação e Ocupação:
Noé viveu um total de 600 anos antes do dilúvio, sendo que aproximadamente 120 desses anos foram, em grande parte, dedicados à construção da Arca. Portanto, durante uma considerável parcela de sua vida, Noé atuou como construtor naval. Não é surpresa que a construção tenha levado tanto tempo, considerando que provavelmente não dispunha de ferramentas elétricas, guindastes modernos ou outros equipamentos avançados de construção.
No entanto, os homens daquela época não eram primitivos. Eles eram intelectualmente dotados, possuíam um alto QI e uma cultura rica. Dessa forma, Noé provavelmente seria capaz de projetar alguns tipos de ferramentas e desenvolver métodos para mover e cortar grandes quantidades de madeira. O fato de ele ter concluído este grande projeto com possivelmente pouca ajuda além de sua própria família é um testemunho das habilidades que Deus conferiu ao homem em todas as épocas. Não temos informações sobre como sustentou sua família durante esse período. É possível que ele tenha construído a Arca em meio período ou que Deus tenha providenciado sobrenaturalmente o sustento de sua família.
Após o dilúvio, Noé se dedicou ao cultivo de uma vinha. Ele ou seus próprios filhos provavelmente também plantaram diversos outros tipos de frutas e vegetais. Noé descobriu ou herdou o processo de fermentação, uma vez que acabou se embriagando com o vinho produzido a partir de sua vinha.
Lugar na história:
Noé ocupa um lugar de destaque na história, sendo considerado o ancestral de todos os seres humanos na Terra. Ele foi escolhido por Deus para salvar toda a vida na terra, o que lhe confere o status de herói. De fato, ele é reconhecido como um dos heróis da fé em Hebreus 11:7.
Noé não só contribuiu para a nossa herança genética, como também a cultura humana foi profundamente influenciada por ele e pela cultura que ele possivelmente levou consigo para a Arca. Durante seus tempos, ele se destacou por ser considerado justo e por sua caminhada com Deus. Isso indica uma relação íntima e próxima entre Noé e Abraão, semelhante à que se estabeleceu entre Deus e os seres humanos.
Características especiais:
- Uma vida longa!
Ao ler os primeiros capítulos de Gênesis, a maioria das pessoas se surpreenderá com a longevidade dos patriarcas daquela época. Naturalmente, surgirão dúvidas sobre a veracidade dessas narrativas, que podem ser interpretadas como mitos ou exageros, dada a discrepância com as expectativas de vida atuais. Embora a Bíblia não forneça uma resposta direta sobre por que esses indivíduos viviam tanto, é possível inferir uma causa provável.
Observa-se que a expectativa de vida começou a decrescer de maneira acentuada após o dilúvio. Esta diminuição ocorreu de forma constante e rápida, assemelhando-se à redução da expectativa de vida quando exposta a gases tóxicos ou outros venenos mortais. Conforme indicado em Gênesis 6:13 e outros versículos, Deus não estava apenas erradicando a humanidade, mas também alterando a Terra. A Terra não seria completamente destruída, mas jamais seria a mesma.
Podemos considerar o colapso da abóbada celeste que causou o dilúvio, a consequente mudança no clima terrestre e a exposição a raios solares nocivos adicionais. As condições pré-dilúvio eram extremamente estáveis, seguras e salutares, comparáveis à segurança de um bebê no útero. Já o cenário pós-dilúvio, marcado pela disseminação de doenças, enfermidades e outras transformações, apresenta uma realidade completamente diferente.
Vale ressaltar que a Bíblia não é o único livro a relatar longevidades extremas entre os primeiros povos da Terra. Muitos outros textos antigos também registram essa característica.
Referências cruzadas:
- Hebreus 11:7 apresenta Noé como um homem de fé profunda.
- 2 Pedro 2:5 retrata Noé como um pregador da justiça.
- Em 1 Pedro 3:20, a Arca é comparada ao batismo. A pregação de Noé, embora fervorosa, só conseguiu convencer os oito membros de sua família imediata a embarcar na Arca.
- E, em Mateus 24:37-39, a segunda vinda do Filho do Homem é comparada aos dias de Noé.
Pontos Fracos:
Falta de autocontrole no incidente com a bebida
O incidente em que Noé se embriaga revela uma falta de autocontrole. Existem especulações sobre como e por que Noé ficou bêbado. Algumas teorias sugerem que a mudança climática pode ter causado um processo de fermentação desconhecido para Noé, levando-o a se embriagar inadvertidamente. No entanto, com base no contexto, essa hipótese parece improvável.
Não há motivos reais para acreditar nisso, além de uma tentativa de preservar uma imagem idealizada de Noé. Contudo, devemos lembrar que todos são passíveis de pecado, inclusive grandes patriarcas como Noé. Este episódio pode ter sido um momento de desespero ou solidão. Independentemente das circunstâncias, o fato é que Noé se embriagou, o que evidencia uma clara falta de autocontrole.
A embriaguez pode levar as pessoas a agirem de maneira atípica, como Noé que foi encontrado nu em sua tenda. Não há razões para acreditar que Noé estava fazendo algo inapropriado. Pode ter sido devido ao calor ou simplesmente ao efeito do álcool. No entanto, esse comportamento resultou em desrespeito por parte de seu filho, que o insultou.
O episódio serve como um lembrete de que ninguém está imune ao pecado, nem mesmo os mais justos. É fundamental exibir autocontrole em todas as situações. A Bíblia nos aconselha a evitar a embriaguez, pois o álcool pode nos levar a perder o controle de nossas ações e palavras.
Pontos fortes:
1. Justo
Aprendemos com o texto que Noé era justo e irrepreensível diante de Deus. De todas as pessoas na terra, somente Ele por favor diante de Deus. Compare-o com o resto do mundo. Eles eram tão maus e tão corruptos até amorosos, Deus paciente não aguentava mais. Sua justiça exigia que ele os punisse. Creio que esse período de tempo antes do dilúvio foi o mais perverso de toda a história humana, talvez apenas para ser igualado pelos anos finais da tribulação antes do segundo retorno de Jesus. Imagine como é difícil ser justo nesse tipo de ambiente. Não há contenção contra o pecado. TODO mundo está se envolvendo nisso descaradamente e implorando para que os outros cometam atos cada vez mais vis. A violência estaria correndo solta. Imoralidade, trapaça, mentira, assassinato, etc.
Mas Noé, assim como Enoque e Sete antes dele, se destacou. Ele era diferente. Ele não fez as mesmas coisas que os outros fizeram. Ele brilhou como uma estrela em um mundo sombrio. Ninguém mais fora de sua própria família realmente confiava em Deus. Cada vez menos até fingiam. A história da criação e da queda gradualmente e convenientemente desapareceu de suas memórias.
Devemos pensar e nós? Vivemos em um mundo sombrio também, mas não é tão sombrio quanto naquela época. E ainda temos o imenso benefício da comunhão e de outros crentes para nos ajudar onde Noé e sua família estavam verdadeiramente sozinhos. Você acha que encontraria favor aos olhos de Deus? Se Deus construísse outra arca (não vai acontecer), Ele escolheria você? Você se destacaria como sendo justo ou você é basicamente o mesmo que todos os outros? Romanos 12:1-2.
2. Obediente
Aprendemos que Noé caminhou com Deus. Curiosamente, não vemos Noé dialogando com Deus da mesma forma que Abraão ou Moisés fizeram. Ele estava sempre atento ao que Deus lhe instruía. Noé não apenas ouvia, mas também obedecia integralmente, independentemente da dificuldade das tarefas.
As instruções que Deus deu a Noé não eram simples ordens cotidianas, como “limpe seu quarto” ou “vá à igreja”. Deus ordenou a Noé a construção de uma arca, fornecendo medidas e especificações detalhadas, e solicitou que a cobrisse interna e externamente com betume. Conforme indicado no versículo 22, Noé cumpriu tudo conforme Deus lhe ordenara. Em 7:1, Deus instrui Noé a entrar na arca com sua família e a levar consigo os animais. Novamente, no versículo 5, Noé fez tudo conforme o Senhor lhe ordenara. Em 8:15, Deus ordena que Noé saia da arca, e em 8:18, Noé obedece.
Reiteradamente, Deus deu ordens a Noé e, repetidas vezes, Noé as cumpriu com obediência, sem reclamações ou questionamentos. Ele não economizou esforços na construção da arca (o que certamente contribuiu para sua resistência ao dilúvio) e assegurou-se de cumprir integralmente as instruções divinas quanto aos animais.
Exceto pela missão confiada a Jesus, não consigo pensar em nenhuma outra tarefa de maior importância dada a um ser humano do que a que Deus delegou a Noé. E ele a cumpriu. Se Noé tivesse desobedecido a Deus, hipoteticamente falando, não haveria humanos ou animais terrestres vivos no mundo atualmente. Portanto, podemos afirmar que essa foi uma tarefa de extrema importância.
3. Fé
Por que Noé foi capaz de obedecer tão completamente? A resposta é fé. Como a maioria das pessoas reagiria se recebesse tal ordem de Deus? Provavelmente haveria muito ceticismo e dúvida. Perguntas como “De onde virá toda a água?”, “Como manter tantos animais vivos?”, “Como podemos coletar todos os animais e levá-los para a arca?” surgiriam a cada passo da construção da arca. Além disso, questões práticas sobre a obtenção de materiais, a manutenção do sustento durante a construção e até mesmo a reação dos amigos à construção de um enorme barco no meio do nada, seriam inevitáveis.
Para completar essa tarefa, era necessária uma fé imensa, desde o momento inicial quando Noé aceitou a missão, até o final, quando entrou na arca e, posteriormente, quando a deixou. É por isso que Noé é mencionado no “Hall da Fé” em Hebreus 11:7. Não há registros de Noé questionando, duvidando ou fazendo perguntas. Ele simplesmente obedeceu devido à sua fé.
Pessoalmente, acredito que manter a fé deve ter se tornado progressivamente mais desafiador ao longo dos mais de cem anos até que a profecia se concretizasse. Durante a maior parte desse tempo, talvez até as últimas duas semanas, quando os animais começaram a chegar, não havia sinais de que o dilúvio estava próximo. A vida continuou como sempre, antes de Deus revelar a Noé seu plano de destruição. Amigos e talvez até familiares teriam passado de questionar Noé para zombar dele publicamente. No entanto, Noé persistiu. Ele confiava que o que Deus lhe dissera aconteceria. Ele não precisava de provas, evidências ou sinais. A palavra de Deus era suficiente. Que fé maravilhosa! Essa é a fé descrita em Hebreus: a certeza daquilo que se espera, a convicção de fatos que se não veem.
4. Diligente
Já discutimos alguns dos pontos fortes de Noé, como sua obediência e fé. Mas será que uma pessoa preguiçosa poderia realizar a tarefa que Noé realizou? A resposta é não. Quais desculpas uma pessoa preguiçosa poderia ter inventado? “Tenho cento e vinte anos para terminar este projeto, não há necessidade de começar agora!” Provavelmente, uma pessoa preguiçosa adiaria a tarefa até que fosse tarde demais para concluí-la. Noé, entretanto, não procrastinou.
Havia muitas coisas que Noé precisava considerar e planejar. Além da construção da arca em si, ele teria que adquirir materiais, sustentar sua família durante esse período, proteger a arca contra vandalismo ou roubo, obter ou comprar alimentos para estocar a arca, criar sistemas para a remoção de resíduos e a distribuição de alimentos, entre outros detalhes. Se negligenciasse qualquer dessas áreas, o desastre seria iminente.
Noé, no entanto, lidou com tudo. Ele realizou a tarefa de forma meticulosa e não desviou do caminho.
5. Pregador
2 Pedro 2:5 nos revela que Noé era um pregador da justiça. A construção da arca certamente proporcionou a Noé muitas oportunidades de explicar às pessoas o motivo de suas ações e alertar sobre o desastre iminente. É provável que, assim como muitos outros profetas do Antigo Testamento, Noé tenha utilizado a projeção de sua missão para pregar ao povo sobre a necessidade de arrependimento. Sabemos que Deus é um Deus paciente e amoroso – essas características permanecem constantes ao longo da história.
Acredito que Noé teria estendido um convite a qualquer um que estivesse disposto a acreditar na profecia de Deus para embarcar na arca com sua família. No entanto, não houve quem aceitasse essa oferta.
Algumas pessoas podem ter respeitado Noé por sua integridade e preocupação com os outros. Outras podem ter demonstrado interesse quando os animais começaram a aparecer espontaneamente. E ainda outras podem ter se sentido culpadas quando Noé denunciou a maldade e a corrupção em sua sociedade. No entanto, ninguém possuía fé suficiente para embarcar na arca com ele. Todos recusaram o convite e se recusaram a se arrepender de seus maus caminhos. Mesmo aqueles que poderiam estar interessados hesitaram em tomar uma decisão, temendo o ridículo de seus amigos.
Pregar foi uma tarefa árdua e dolorosa para Noé. Embora soubesse que provavelmente seria em vão, ele persistiu. Mesmo sabendo que seria ridicularizado, ele continuou. Nesse sentido, seu ministério se assemelhava ao de Isaías ou Jeremias, que continuaram a pregar mesmo sem ver resultados frutíferos. O que podemos aprender com isso? Devemos continuar a pregar e compartilhar nossa fé, mesmo quando somos ridicularizados ou quando não vemos respostas positivas imediatas.
6. Adorador
Após a conclusão de todo o episódio, qual foi a primeira ação de Noé que foi registrada? Ele construiu um altar e ofereceu um sacrifício a Deus. Noé não demonstrou amargura ou raiva. Em vez disso, ele expressou gratidão a Deus por tê-lo poupado e estabelecido uma aliança com ele.
Noé manifestou sua gratidão a Deus através de um ato de adoração, sacrificando cada um dos animais limpos. Este foi, de fato, um sacrifício significativo. Naquela época, havia poucos animais e seria fácil para Noé racionalizar a necessidade de preservá-los para repovoar a Terra. No entanto, ele exibiu fé em Deus.
Noé desejava adorar esse grandioso Deus que havia conhecido ainda melhor. Ele também não pareceu reagir negativamente ou culpar Deus por julgar os pecadores. Ao deixar a arca, Noé entraria em um mundo muito mais duro, com expectativa de vida reduzida, condições climáticas extremas, novas doenças e desastres naturais.
Atos e eventos importantes:
- Sem informações.
Como ele morreu:
Aparentemente morreu de velhice aos 950 anos.
Lições da vida de Noé:
- Deus é justo
Deus não podia mais tolerar ou mesmo encarar a pecaminosidade do homem. A Terra estava tão corrompida e malévola que a própria santidade divina o impelia a agir. Nesta história, observamos todos os elementos do evangelho, todos eles iniciando pelo desprezo de Deus ao pecado. Ele não pode permitir que o pecado permaneça impune. Há um aviso severo aqui que devemos levar a sério ao avaliar nossas próprias vidas e o pecado nela. Arrependa-se antes que seja tarde demais.
- Deus é amoroso
A justiça e a bondade de Deus caminham juntas. Sempre que Deus julga, Ele proporciona um meio de escape, ou neste caso, uma maneira de entrar. Noé e sua família entraram pela porta da arca e Deus fechou a porta. Havia apenas uma porta, um único meio de salvação para Noé e sua família. Se ele quisesse ser salvo, teria que seguir o caminho que Deus ordenou. Qualquer esforço próprio, certamente falharia. Deus não iria destruir toda a raça humana, Ele amorosamente providenciou um caminho para nossa preservação e para Noé, que foi fiel a Ele. Vemos o castigo de Deus em Sodoma e Gomorra, Nínive, entre outros. Em cada um desses casos, aqueles que acreditavam Nele foram poupados. Deus não pune os justos com os ímpios. Se pertencemos a Ele, podemos encontrar grande conforto nisso.
- Deus cumprirá Suas promessas e cuidará de Seu povo
Deus declarou que haveria um dilúvio 120 anos antes do tempo. 120 anos depois, praticamente sem aviso, ele veio. O que Deus diz que fará, Ele fará. Além disso, Ele deu a missão a Noé e permitiu que ele e sua família a concluíssem. Ele não abandonou Noé no meio do projeto. Embora certamente tenha havido dificuldades no percurso, Ele garantiu que Noé as superasse. Nenhum vulcão entrou em erupção na arca, nenhuma montanha a perfurou, nenhuma gangue de humanos ateou fogo nela e a afundou. Ele a protegeu mesmo durante o dilúvio e assegurou que Noé e sua família passassem por ele em segurança.
- Leve a sério as advertências de Deus!
As pessoas não estavam preparadas para o dilúvio e não estarão para a segunda vinda. Mateus 24:37-39. Leia, discuta e compare com a atitude do mundo agora.
- Deus cuidará da pessoa fiel, mesmo que haja apenas uma
Como mencionado anteriormente, Deus não destruirá os justos com os ímpios. Se você se arrepender, mesmo que mais ninguém o faça, Deus o salvará.
- Devemos permanecer firmes na obediência a Deus, mesmo quando há grande pressão/zombaria para não fazê-lo
Deus sempre tem uma razão para o que nos instrui a fazer. É importante obedecer. Muitas vezes nos sentiremos como uma ilha no meio do oceano por causa da forte oposição que enfrentamos, mas não devemos ceder à pressão.
CONCLUSÃO:
Aprendemos com Noé sobre a importância de cultivar uma fé inabalável. Apesar das circunstâncias adversas e da falta de evidências físicas de que o dilúvio estava próximo, Noé manteve sua fé em Deus e continuou a cumprir sua missão. Ele era um homem justo e irrepreensível, que não desviou de seu caminho, mesmo quando o mundo ao seu redor estava cheio de maldade e corrupção. Além disso, ainda utilizou de sua missão para pregar sobre a necessidade de arrependimento, estendendo um convite a todos que estivessem dispostos a acreditar na profecia de Deus. Mesmo quando foi ridicularizado, Noé persistiu, confiando que o que Deus lhe dissera aconteceria. Vimos que a fé de Noé é descrita como “a certeza daquilo que se espera, a convicção de fatos que se não veem”, demonstrando sua confiança absoluta em Deus. Portanto, a fé profunda de Noé é a sua maior característica.
Referências: Software Bíblico Logos e Software MySword
por Diego Gonçalves
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