Memórias que valem a pena!
Eu amo passar as festas de Natal com minha família. Gosto tanto de caminhar pelas areias da praia de Bertioga, como também gosto das águas frias de Pinhalzinho.
Neste ano, porém, passamos as mini-férias em Vargem Grande Paulista, na Chácara Guidowon que pertence a igreja coreana de SP. Aliás, no início do ano, em várias ocasiões, vamos a este lugar para realizar retiros espirituais com os adolescentes e jovens de nossa igreja.
Uma das razões pelas quais eu gosto dessa temporada é que tenho boas memória dela. Tenho ótimas lembranças de curtir a família ao redor de uma boa comida, piscina e tranquilidade do campo ou da agitação da praia e do sol de verão.
Também tenho ótimas lembranças de sair no final da tarde para conhecer as cidades, tomar sorvete e fazer compras em uma das lojas nas feirinhas locais. Às vezes nos aventuramos naqueles brinquedos dos parquinhos nas praças. É sempre muito divertido!
Também tenho memórias daqueles inícios de dia em que fomos à cidade para comprar pães para o café da manhã ou ingredientes para um pequeno-almoço ao meio-dia.
Ao pensar sobre isso, me peguei fazendo uma pequena reflexão: gostaria de poder ter mais consciência das memórias que estou ajudando a fazer todos os dias. Acho que se eu pudesse refazer a vida, gostaria de ter mais consciência das memórias que estão sendo moldadas na mente das pessoas que mais amo. Talvez uma maneira de criar boas lembranças seja focar no “hoje”. Quero ser intencional sobre como vivo “hoje”.
Hoje, quero gostar de viver na presença de Deus. Quero reservar tempo para ler a sua palavra, para orar e para apreciar os seus dons.
Hoje, quero rir mais em casa. Há algo em rir (à custa de mais ninguém) que impacta a atmosfera da minha casa e muda todo o nosso dia.
Hoje, quero manter minhas reclamações ao mínimo absoluto. Tenho me perguntado: por que é que eu posso estar no trabalho o dia todo e ansioso para voltar para casa e depois começar a conversa com um dos meus filhos reclamando de algumas coisas que precisam mudar?
Hoje, vou procurar o que é certo, bom e saudável ao meu redor, em vez do que é negativo. Pois, é muito mais fácil focar no negativo – no que está errado com o mundo ou no que está errado em casa.
Hoje, vou procurar uma oportunidade de ser gentil com alguém. Sim! De alguma forma, quero ajudar a levantar a carga de alguém hoje.
Quando estou mal-humorado, irritado e “no limite” em casa, de forma egoísta eu impacto as outras pessoas da minha família. Mas a vida é curta demais (e Deus é bom demais) para chafurdar em mim mesmo.
Hoje, vou procurar oportunidades para apreciar as coisas simples. O som da pequena fonte na praça aqui do bairro. Os bem-te-vis cantando por toda a vila. As risadas que ouço da minha filha assistindo suas séries preferidas. O doce som que ecoa do violão do meu filho.
Hoje, Deus é bom e eu ainda estou vivo. E no final do dia, espero que, de alguma forma, Deus tenha me usado para construir boas lembranças para alguém, especialmente, para aqueles que eu amo.