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As principais objeções à teoria kenótica, conforme apresentado na fonte, são as seguintes:

  • Interpretação errônea de Filipenses 2:7: A teoria kenótica se baseia principalmente em uma interpretação do trecho de Filipenses 2:7, onde se lê que Cristo “se esvaziou a si mesmo, tomando a forma de servo”. O termo grego “ekenosen” é interpretado erroneamente como se ensinasse que Cristo, ao encarnar, se desfez de Sua divindade.
  • Contrariedade ao sentido usual de “ekenosen”: Segundo Warfield, a tradução “se esvaziou” é contrária ao sentido usual do termo grego “kenoo”, que significa “tornar-se sem estima“. Portanto, a passagem não implica necessariamente uma perda de atributos divinos, mas sim uma humilhação e desvalorização ao assumir a forma de servo.
  • Objeto implícito da ação não é a divindade: O objeto implícito da ação expressa em Filipenses 2:7 não é a divindade de Cristo, mas sim Seu estado de igualdade com Deus, em poder e glória. Ao se fazer servo, o Senhor da glória tornou-Se sem valor e sem importância.
  • Base bíblica inadequada: Além de Filipenses 2:7, a teoria kenótica também se apoia em 2 Coríntios 8:9. No entanto, essas passagens são interpretadas de forma a sustentar a doutrina de que o Logos literalmente se tornou ou foi transformado em homem, reduzindo-Se a Si mesmo em potencialidades, total ou parcialmente, até as dimensões de um mero homem. Esse processo incluiria um subsequente aumento em sabedoria e poder até a eventual recuperação da natureza divina.

Em resumo, as principais objeções à teoria kenótica residem na sua exegese questionável de passagens bíblicas chave, especialmente Filipenses 2:7, onde o sentido do termo “ekenosen” é considerado distorcido para sustentar a ideia de que Cristo se esvaziou de sua divindade na encarnação. A objeção aponta que o esvaziamento se refere à Sua posição de glória e poder, e não à Sua natureza divina em si.

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