Ser pai é…
Na vida corrida que levamos como pais, muitas vezes nos encontramos sobrecarregados e exaustos. Vejo muitos pais, inclusive eu mesmo, às vezes se questionando sobre sua capacidade e suas atitudes:
- “Parece que estou falhando como pai. Estou exausto e sob pressão constante. Me arrependo de algumas palavras que disse à minha esposa e filhos recentemente. O cansaço me domina e, às vezes, não tenho o tom de voz que gostaria com minha família.” – Muitos de nós, ao sermos excessivamente críticos conosco, acabamos por projetar essa rigidez nos nossos entes queridos.
- “Na pandemia, quando as aulas passaram a ser online, senti que falhei por não conseguir ajudar meus filhos o quanto gostaria, enquanto também estava tentando manter meu trabalho.”
- “Parece que todos ao meu redor estão fazendo mais. Vejo amigos realizando projetos em casa, lendo pilhas de livros, enquanto luto para passar o dia. Será que estou ficando para trás? Por que me sinto tão inútil?”
- “Por que ando tão desanimado? Às vezes, questiono se não estou enfrentando um episódio depressivo.”
- “O home-office tem seus desafios e, muitas vezes, sinto que estou perdendo o controle. Será que estou dando conta do recado?”
Uma coisa que tenho percebido é que as redes sociais, por mais que nos conectem, muitas vezes nos levam a um ciclo de comparações. Vemos amigos e colegas aparentemente sempre felizes, realizados, em família. E nos perguntamos: “Onde estou errando?”
Porém, é fundamental lembrar:
- Deus nos ama incondicionalmente, exatamente como somos.
- Autocrítica é saudável, mas autocrítica excessiva pode ser destrutiva. Não devemos ser tão duros conosco.
- A comparação nas redes sociais raramente é construtiva. As aparências enganam, e cada um tem suas próprias batalhas.
O mais importante: você é amado profundamente por Deus neste exato momento. Esse amor não é determinado por sua eficiência, aparência ou habilidades. Cada um de nós é único, e nosso valor não se mede por comparações.
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© O Diário de um Jondô