Jesus realmente morreu? | #07
Bem-vindo ao nosso curso online “Fundamentos do Evangelho”! Este é o sétimo estudo da nossa série.
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Esta série busca responder às grandes questões da vida e explorar as maravilhas da existência humana, desde a complexidade do corpo humano até as realidades eternas.
Quem sou eu? Por que estou aqui? Para onde vou? Qual é a base da moralidade? Qual é a realidade última? Estas não são apenas perguntas, mas o início de uma jornada para descobrir a verdade sobre nós mesmos e o universo que nos rodeia.
Neste curso, você será guiado por uma série de estudos e discussões que irão desafiar, inspirar e equipá-lo para viver a vida com um propósito maior. Vamos mergulhar em tópicos como a estrutura fascinante do DNA humano, o funcionamento complexo do nosso cérebro e o papel vital do nosso sangue.
Este curso foi projetado para todos os que buscam respostas, sejam eles novos na fé ou aqueles que desejam.
A Morte e Ressurreição de Jesus
A ressurreição de Jesus foi um verdadeiro problema para as autoridades em Jerusalém! Quando pensaram que estavam livres dele, se depararam com uma situação nova e ainda pior do que antes de crucificá-lo!
Imagino que, após toda a pressão política que exerceram, organizando-se para que ele fosse crucificado, e mesmo depois de vê-lo morrer, eles devem ter pensado que ele finalmente aquela história havia acabado e logo Jesus seria esquecido. Mas, de repente, eles se depararam com o relato dos soldados que estavam de guarda no túmulo, que contaram a história exatamente como está registrada nos Evangelhos que
No início da manhã do terceiro dia, ocorreu um terremoto. Durante o tumulto, um anjo apareceu e moveu a pedra. Os guardas ficaram tão assustados que pareciam estar mortos. É importante mencionar que os anjos estavam lá quando as mulheres vieram com especiarias para o túmulo.
Lucas descreve o momento:
5 Amedrontadas, as mulheres prostraram‑se com o rosto no chão, e os homens lhes disseram: ― Por que vocês estão procurando entre os mortos aquele que vive? 6 Ele não está aqui! Ressuscitou! Lembrem‑se do que ele disse, quando ainda estava com vocês na Galileia: 7 “É necessário que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, seja crucificado e ressuscite no terceiro dia”. 8 Então, lembraram‑se das palavras de Jesus.
Lucas 24: 5-8
Deve ter sido um momento incrível para as mulheres: Jesus estava vivo!
Imagine o susto dos soldados que guardavam o túmulo! Eles falharam miseravelmente na sua missão e isso poderia significar a pena de morte. Sabiam que, independentemente do que dissessem, estavam em apuros. Como poderiam ter perdido Jesus? Eles não estavam apenas vigiando um prisioneiro comum, mas um homem que já estava morto!
Esse homem, que havia se declarado Deus em forma humana e prometido ressuscitar dos mortos, agora tinha apenas suas vestes funerárias deixadas intactas onde seu corpo havia sido colocado.
Agora… Como Jesus saiu de um túmulo lacrado? Provavelmente, a primeira coisa que eles pensaram, assim que o choque inicial passou, foi como salvar a própria pele. O que eles poderiam dizer para se defender? E os líderes religiosos da época, preocupados que as pessoas descobrissem que as alegações de Jesus eram verdadeiras, também tiveram que encobrir o ocorrido. Então, eles mandaram os guardas mentir e dizer que, enquanto dormiam, os discípulos vieram e levaram o corpo de Jesus.
Mateus 28:12 nos conta que os guardas receberam uma boa quantia de dinheiro e a promessa de proteção contra qualquer problema. Porém, se você parar para pensar, a ideia de que o corpo foi roubado é difícil de acreditar. Afinal, os guardas eram soldados profissionais. Não sabemos o número exato, mas quando Pedro foi preso em uma situação parecida, descrita em Atos 12, havia 16 guardas. E Pedro não era uma ameaça tão grande para eles quanto Jesus.
Nesta situação, os líderes religiosos tinham recebido instruções de Herodes para tornar o túmulo o mais seguro possível. Isso significava que eles poderiam usar quantos soldados quisessem. Segundo historiadores, poderiam ter sido até 60 soldados, trabalhando em turnos de quatro horas.
E lembre-se que, além dos guardas, o túmulo havia sido lacrado com uma forte corda e selado com cera do governador.
Analise tudo isso e tente imaginar os discípulos, que naquele momento estavam se escondendo com medo, conseguindo coragem para passar por esses guardas e roubar o corpo de Jesus?
Guardas adormecidos?
Além do mais, qual seria a probabilidade de todos esses guardas caírem no sono ao mesmo tempo? Mesmo que houvesse apenas 16 deles em serviço, é difícil imaginar! E se todos realmente tivessem adormecido, como teriam conseguido dormir com o terremoto ou com o barulho para remover a grande pedra na entrada do túmulo?
Como Mateus nos informa:
“2 Eis que sobreveio um grande terremoto, pois um anjo do Senhor desceu dos céus e, chegando ao sepulcro, removeu a pedra da entrada e sentou‑se sobre ela. 3 A sua aparência era como um relâmpago, e as suas vestes eram brancas como a neve. 4 Os guardas tremeram de medo e ficaram como mortos.”
Mateus 28:2
Se todos os guardas estivessem realmente dormindo, como poderiam afirmar que foram os discípulos que levaram o corpo de Jesus? Poderia ter sido qualquer um dos seguidores de Jesus que o acolheram como Messias quando ele entrou em Jerusalém.
Outra teoria que tenta explicar a ressurreição é que Jesus não estava realmente morto, e que o frio do túmulo o teria revivido, permitindo que ele escapasse. Mas existem várias evidências que contradizem isso. Não se esqueça de que, com a aproximação do sábado, os soldados foram orientados a quebrar as pernas dos crucificados para que não pudessem mais se levantar para respirar, o que resultaria em morte por sufocamento em poucos minutos.
Os soldados fizeram isso, no entanto, ao chegar em Jesus, ficaram surpresos ao ver que ele já estava morto. Então, Em vez de quebrar suas pernas, um soldado pegou uma lança e a perfurou em seu lado, logo abaixo de seu coração. Sabemos que ‘sangue e água’ jorraram.
João fez referência às profecias dos Salmos 22 e Zacarias 12:10, quando disse:
Porque estas coisas aconteceram para que a Escritura se cumprisse: nenhum dos seus ossos será quebrado’ e ‘Olharão para aquele que transpassaram’.
Curiosamente, é especificamente observado em Êxodo 12:46 que o cordeiro pascal não deveria ter ossos quebrados, e essas Escrituras foram escritas centenas de anos antes da morte de Jesus.
Um cadáver
Outro ponto que reforça que Jesus realmente morreu é a descrição do seu enterro no Evangelho de João (João 19:38-40). José e Nicodemos pediram para cuidar do corpo de Jesus e o prepararam para o sepultamento. Eles cobriram o corpo com um unguento especial e o envolveram em faixas largas. Este processo foi feito várias vezes, aplicando o unguento em cada camada de faixa até que mais de 30 kg do unguento fossem usados. Cabeça, rosto, tronco, braços e pernas foram completamente cobertos.
Aqueles que acreditam na teoria de que Jesus teria revivido, e não ressuscitado, precisam esclarecer como ele teria resistido ao processo de embalsamamento se não estivesse realmente morto. Além disso, como explicar que Jesus, com seus membros deslocados após a brutal flagelação pré-crucificação e a agonia de estar pendurado na cruz, tenha conseguido se livrar das bandagens, sair do túmulo e passar pelos guardas sem ser notado? Acreditar nesse argumento requer mais fé do que aceitar a versão bíblica da ressurreição.