Pv 15:23 – A Comunicação é uma arte que eu ainda não domino!
Escrito em 12/06/2023 por Diego Gonçalves. Editado em 04/12/23.
Provérbios 15:23– Todos se alegram quando dão a resposta apropriada; como é bom dizer a coisa certa na hora certa!
Hoje, quero compartilhar algumas reflexões sobre um tema que sempre apanho, mas considero relevante para todos nós: a arte da comunicação. A minha experiência como líder de jovens em uma igreja coreana tem sido uma verdadeira masterclass nesse assunto.
Imagine meu desafio: tentar manter o passo com uma geração de jovens – durante e pós-pandemia – cujas mentes estão em constante movimento, sempre questionando, sempre evoluindo. O universo deles é vibrante, em constante progresso, e às vezes um pouco caótico. Mas é exatamente nesse tumulto criativo que tenho encontrado um verdadeiro campo de treinamento para aperfeiçoar minhas habilidades de comunicação.
No começo, confesso, foi muito intimidador -e agora, parece que estou no começo rsrs- eu sempre luto para encontrar as palavras certas, a entonação perfeita. Daí a insegurança sempre aparece e com ela o medo de não ser compreendido ou de entregar a mensagem de maneira inadequada. Mas, como costuma acontecer, a experiência está vindo com o tempo (a passos lentos).
Durante o processo, aprendi de que a verdadeira comunicação não está apenas no que dizemos. Está também em como escutamos. Em como respondemos. Em como acolhemos e valorizamos as ideias e os sentimentos dos outros. E é nessa dinâmica de troca que a verdadeira obra de arte da comunicação acontece.
No contexto da igreja, é essencial reconhecer esse equilíbrio. Mas uma grande dificuldade que tenho é lidar com aquelas pessoas se distraem – não porque sofrem de algum distúrbio como o TdaH – mas porque trazem em seu rosto expressões faciais desdenhosas, sonolência ou foco em seus celulares. De certo modo, elas não apenas falham em receber a mensagem, mas também falham em contribuir para a comunicação coletiva. Esse comportamento não só desrespeita quem fala, mas também enfraquece a conexão comunitária que é fundamental em um ambiente de igreja.
Penso que a comunicação ideal e eficaz em um espaço sagrado como a igreja não é apenas sobre absorver palavras, mas também sobre estar presente, engajado e respeitoso. Acredito que isso cria um ambiente onde todos se sentem valorizados e ouvidos, fortalecendo assim a comunidade como um todo.
Lições para praticar:
Em meio a toda essa aventura, tenho aprendido algumas lições valiosas sobre a comunicação que eu quero compartilhar com você.
Primeiramente, a importância da escuta ativa: Cada jovem tem uma voz poderosa, repleta de ideias originais, sonhos audaciosos. E cada vez que paro para realmente ouvir, descubro algo novo. Algo transformador.
Em segundo lugar, percebi que a comunicação não é sobre perfeição, é sobre conexão. Não é sobre falar o tempo todo, mas sobre estabelecer um espaço onde cada um se sinta visto, ouvido e compreendido. É um processo de mão dupla que exige empatia, paciência e autenticidade.
Em terceiro lugar, essa aventura de aprendizado não se limita ao ministério de jovens. Estende-se à igreja como um todo, um ambiente pulsante de vozes distintas que se reúnem para compartilhar suas experiências de fé.
Respaldo Bíblico:
Enquanto trabalhava nestas reflexões, busquei textos bíblicos que pudessem nos oferecer algum respaldo. O primeiro está em Provérbios 15:23 que nos diz:
“Todos se alegram quando dão a resposta apropriada; como é bom dizer a coisa certa na hora certa!” Provérbios 15:23
E o segundo em Provérbios 25:11 que diz:
“O conselho oferecido na hora certa é agradável como maçãs de ouro numa bandeja de prata.”
Esses versículos falam à minha alma. A comunicação, tanto na igreja quanto na sociedade, precisa ser manuseada com cuidado, compaixão e compreensão para ser recebida com o respeito que merece. E ao refletir sobre isso, reconheço minhas próprias falhas e considero que estou aquém do esperado, especialmente quando o assunto é paciência.
Vejo que a impaciência pode nos levar a falar precipitadamente ou a não ouvir com atenção, comprometendo toda a qualidade da nossa comunicação. Entretanto, acredito que a conscientização dessas falhas tem aberto uma porta para o meu crescimento. Sim! As falhas são um convite para poder aprender a praticar a paciência, para escolher palavras com mais cuidado e para valorizar os momentos de silêncio tanto quanto os de fala.
Conclusão:
Em resumo de tudo, sinto que com a ajuda dos jovens e do meu aprendizado na prática na igreja, tenho consegui compor o que considero ser as três chaves da comunicação: simplicidade, escuta ativa e paciência. Essas três chaves, meus amigos, são preciosas como a maça de ouro numa bandeja de prata.
O desafio que fica é esse: que tal nos tornarmos mestres na arte de comunicar, utilizando a simplicidade em nossa linguagem, praticando a escuta ativa e exercendo a paciência em nossa vida?
Talvez assim, poderemos transmitir com eficácia a mensagem do amor de Deus e ajudar mais pessoas a crescerem em sua fé em Jesus.
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Eu sou o Diego Gonçalves, teólogo e evangelista, e este é o meu blog www.diegon.org – “O Diário de um Jondô”. Aqui, reflexões teológicas diárias te esperam!
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